Exame Logo

Siderúrgicas dos EUA fazem previsões sombrias para resto do ano

A debilidade das economias na Europa e na América do Norte e a queda nos preços do aço e aumento do preço de matérias-primas são alguns dos motivos apontados

Estados Unidos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 15h42.

Nova York - A U.S. Steel e a AK Steel fizeram previsões sombrias para seus resultados no restante do ano, citando a debilidade das economias na Europa e na América do Norte, a queda nos preços do aço e aumento do preço de matérias-primas, fazendo suas ações despencarem.

A U.S. Steel, que previu resultados menores no quarto trimestre, "poderia estar indo de volta para o território negativo", disse o analista Michelle Applebaum, da Steel Market Intelligence.

O analista Mark Parr, da KeyBanc Capital Markets, disse que as projeções da U.S. Steel para o quarto trimestre sugerem que o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ficaria abaixo das expectativas de Wall Street.

A AK Steel, cujos resultados do terceiro trimestre superaram as estimativas de Wall Street, não quis sequer fazer previsões para o quarto trimestre. No entanto, seu presidente do Conselho e presidente-executivo, James Wainscott, afirmou a analistas mais tarde que a companhia espera um prejuízo operacional no trimestre.

"Nós prevemos preços de venda no mercado à vista menores que a média e esperamos custos operacionais mais elevados", disse em uma teleconferência. Mas "olhando para além do quarto trimestre de 2011, estamos otimistas por uma variedade de razões".

"Em algum momento, os preços de mercado devem se alinhar com um nível muito elevado do custo da matéria-prima", afirmou.

Ele citou a recuperação lenta, mas gradual da economia nos Estados Unidos, a melhora continuada na demanda automotiva global e o crescimento de vendas de automóveis como motivos para seu otimismo.

Veja também

Nova York - A U.S. Steel e a AK Steel fizeram previsões sombrias para seus resultados no restante do ano, citando a debilidade das economias na Europa e na América do Norte, a queda nos preços do aço e aumento do preço de matérias-primas, fazendo suas ações despencarem.

A U.S. Steel, que previu resultados menores no quarto trimestre, "poderia estar indo de volta para o território negativo", disse o analista Michelle Applebaum, da Steel Market Intelligence.

O analista Mark Parr, da KeyBanc Capital Markets, disse que as projeções da U.S. Steel para o quarto trimestre sugerem que o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), ficaria abaixo das expectativas de Wall Street.

A AK Steel, cujos resultados do terceiro trimestre superaram as estimativas de Wall Street, não quis sequer fazer previsões para o quarto trimestre. No entanto, seu presidente do Conselho e presidente-executivo, James Wainscott, afirmou a analistas mais tarde que a companhia espera um prejuízo operacional no trimestre.

"Nós prevemos preços de venda no mercado à vista menores que a média e esperamos custos operacionais mais elevados", disse em uma teleconferência. Mas "olhando para além do quarto trimestre de 2011, estamos otimistas por uma variedade de razões".

"Em algum momento, os preços de mercado devem se alinhar com um nível muito elevado do custo da matéria-prima", afirmou.

Ele citou a recuperação lenta, mas gradual da economia nos Estados Unidos, a melhora continuada na demanda automotiva global e o crescimento de vendas de automóveis como motivos para seu otimismo.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)IndústriaPaíses ricosSiderurgia e metalurgia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame