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Sérvia começa a devolver bens a judeus vítimas do Holocausto

O parlamento sérvio aprovou uma lei para devolver à comunidade judaica os imóveis de vítimas do Holocausto sem herdeiros que foram apreendidos pelos nazistas


	Museu Yad Vashem, em memória do Holocausto: a lei regula a restituição dos ativos imobiliários apreendidos durante a Segunda Guerra Mundial
 (Uriel Sinai/Getty Images)

Museu Yad Vashem, em memória do Holocausto: a lei regula a restituição dos ativos imobiliários apreendidos durante a Segunda Guerra Mundial (Uriel Sinai/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 09h13.

Belgrado - A Sérvia começou a devolver à comunidade judaica os bens que pertenciam a vítimas do Holocausto sem herdeiros, conforme uma lei de fevereiro, informou nesta segunda-feira à Efe a Agência de restituição sérvia.

Dois escritórios no centro de Belgrado foram restituídos à Comunidade judaica da capital sérvia na primeira devolução, que tinha sido decidida já no mês passado.

"Espera-se que em breve haja novas decisões", declarou uma fonte da citada agência.

O parlamento sérvio aprovou em fevereiro uma lei para devolver à comunidade judaica os imóveis de vítimas do Holocausto sem herdeiros que foram apreendidos pelos nazistas e depois naturalizados pelo regime comunista na Iugoslávia.

A lei regula a restituição dos ativos imobiliários apreendidos dos judeus entre abril de 1941 e maio de 1945, durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial.

A Sérvia já tinha uma lei de restituição dos bens confiscados durante o nazismo e naturalizados pelo comunismo, mas esta nova norma incluiu as propriedades de que não deixaram herdeiros legais vivos.

A lei também inclui entregar a partir de 2017 uma ajuda de 950 mil euros anuais durante 25 anos à Associação das comunidades judaicas da Sérvia, que será investida em programas de investigação e educação sobre o Holocausto e assistência aos sobreviventes. 

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