Exame Logo

Scotland Yard adverte que pode prender Julian Assange

O fundador do WikiLeaks se refugiou ontem na embaixada equatoriana em Londres para pedir asilo político. Assange é acusado de estupro

Polícia na frente da embaixada do Equador, onde está Julian Assange, que fugiu da prisão domiciliar (Paul Hackett/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h57.

Londres - A Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) afirmou nesta quarta-feira que Julian Assange violou as condições de sua prisão domiciliar no Reino Unido, ao refugiar-se na embaixada do Equador na capital britânica, e pode ser detido.

O fundador do Wikileaks se refugiou ontem na embaixada equatoriana em Londres para pedir asilo político, cinco dias depois que a Suprema Corte britânica autorizasse sua extradição à Suécia, onde é acusado de estupro.

Uma porta-voz da Scotland Yard disse hoje à Agência Efe que Assange, de 40 anos, poderia ser detido por ter abandonado o domicílio estabelecido nas condições de sua detenção, que o obrigavam ainda a ficar nesse lugar toda noite entre 21h e 7h da manhã.

A porta-voz não especificou o que ocorrerá se Julian Assange decide abandonar a legação diplomática equatoriana, onde a polícia britânica não tem jurisdição para atuar.

O governo equatoriano assinalou ontem que, com base na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU, está estudando o pedido de asilo apresentado por Assange, que surpreendeu inclusive alguns de seus partidários.

O jornalista e ex-hacker australiano estava em prisão domiciliar no Reino Unido desde que em dezembro de 2010 foi detido a pedido da procuradoria sueca por três acusações de supostos abusos sexuais.

O Ministério de Exteriores britânico disse previamente que o fundador do Wikileaks se encontra agora em território diplomático e, portanto, 'fora do alcance da polícia'.

O governo britânico colaborará com as autoridades equatorianas para resolver 'o mais rápido possível' a situação.

Julian Assange pediu asilo político a fim de evitar sua iminente entrega ao país escandinavo, algo que poderia ocorrer a partir do dia 28 deste mês.

O fundador do Wikileaks, que revelou milhares de documentos confidenciais de governos de todo o mundo, foi detido em Londres no dia 7 de dezembro de 2010 após ser acusado na Suécia de três delitos de agressão sexual e um de estupro a duas mulheres suecas em agosto daquele ano.

Em seu comunicado, a embaixada equatoriana apontou ontem que 'a decisão de considerar o pedido de asilo de Assange não deve ser interpretada de nenhuma maneira como uma interferência do governo do Equador nos processos judiciais no Reino Unido ou na Suécia'.

Veja também

Londres - A Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) afirmou nesta quarta-feira que Julian Assange violou as condições de sua prisão domiciliar no Reino Unido, ao refugiar-se na embaixada do Equador na capital britânica, e pode ser detido.

O fundador do Wikileaks se refugiou ontem na embaixada equatoriana em Londres para pedir asilo político, cinco dias depois que a Suprema Corte britânica autorizasse sua extradição à Suécia, onde é acusado de estupro.

Uma porta-voz da Scotland Yard disse hoje à Agência Efe que Assange, de 40 anos, poderia ser detido por ter abandonado o domicílio estabelecido nas condições de sua detenção, que o obrigavam ainda a ficar nesse lugar toda noite entre 21h e 7h da manhã.

A porta-voz não especificou o que ocorrerá se Julian Assange decide abandonar a legação diplomática equatoriana, onde a polícia britânica não tem jurisdição para atuar.

O governo equatoriano assinalou ontem que, com base na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU, está estudando o pedido de asilo apresentado por Assange, que surpreendeu inclusive alguns de seus partidários.

O jornalista e ex-hacker australiano estava em prisão domiciliar no Reino Unido desde que em dezembro de 2010 foi detido a pedido da procuradoria sueca por três acusações de supostos abusos sexuais.

O Ministério de Exteriores britânico disse previamente que o fundador do Wikileaks se encontra agora em território diplomático e, portanto, 'fora do alcance da polícia'.

O governo britânico colaborará com as autoridades equatorianas para resolver 'o mais rápido possível' a situação.

Julian Assange pediu asilo político a fim de evitar sua iminente entrega ao país escandinavo, algo que poderia ocorrer a partir do dia 28 deste mês.

O fundador do Wikileaks, que revelou milhares de documentos confidenciais de governos de todo o mundo, foi detido em Londres no dia 7 de dezembro de 2010 após ser acusado na Suécia de três delitos de agressão sexual e um de estupro a duas mulheres suecas em agosto daquele ano.

Em seu comunicado, a embaixada equatoriana apontou ontem que 'a decisão de considerar o pedido de asilo de Assange não deve ser interpretada de nenhuma maneira como uma interferência do governo do Equador nos processos judiciais no Reino Unido ou na Suécia'.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEquadorEuropaJulian AssangeJustiçaPaíses ricosPersonalidadesProcessos judiciaisReino UnidoWikiLeaks

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame