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São Paulo banirá o uso de sacolas plásticas

A solução para os consumidores será o uso das sacolas retornáveis, dos antigos carrinhos de feira, das caixas de papelão e a compra de sacolas biodegradáveis

A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em São Paulo foi derrubada na Justiça pelo sindicato da indústria do plástico que ameaça demitir seis mil pessoas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 14h54.

São Paulo - O presente de aniversário que a cidade de São Paulo receberá no próximo mês é o fim do uso das sacolas plásticas . A lei está suspensa, mas a cidade vai banir as sacolinhas.

A solução para os consumidores será o uso das sacolas retornáveis, os antigos carrinhos de feira, caixas de papelão que o próprio mercado doa e a compra de sacolas biodegradáveis - feitas com amido de milho. Estas sacolas são vendidas a R$ 0,19.

Os consumidores de Jundiaí e Belo Horizonte, as primeiras cidades a aderirem a esta nova medida, foram resistentes quanto à eficácia do projeto. Outros que também dividem esta opinião são os ambientalistas que afirmam que falta infraestrutura para a decomposição das sacolas biodegradáveis.

Em São Paulo, as redes varejistas, o governo e a Prefeitura da cidade se juntaram para tentar acabar com a resistência.

A falta de interesse do consumidor se deu pelo fato de que antes, as sacolas plásticas eram gratuitas e agora saem por R$ 0,19. Este foi o principal argumento usado para que a lei fosse derrubada. Com isso aumentou o consumo de sacos de lixo.

Para atrair a população será lançada uma campanha com propaganda na TV, e intervenção nas ruas, com sacolas retornáveis gigantes. Uma das grandes avenidas a receber a campanha será a Avenida Paulista, localizada na região central.

Outra maneira encontrada pelos supermercados será vender sacolas duráveis, que serão feitas por grifes brasileiras como Osklen e Cavalera e as biodegradáveis, das quais já foram compradas mais de cem milhões. O objetivo é fazer com que os consumidores mudem o hábito e substituam o plástico, vilão do meio ambiente, pela sacola de pano e não pela similar biodegradável.

A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em São Paulo foi derrubada na Justiça pelo sindicato da indústria do plástico que ameaça demitir seis mil pessoas. Esta indústria fatura R$ 1,1 bilhão.


As sacolas plásticas, que demoram mais de cem anos para se decompor, entopem bueiros, poluem mananciais e intoxicam animais que se alimentam deste material.

As biodegradáveis fazem o mesmo mal, porém demoram cerca de dois anos pra decompor em aterros sanitários e cerca de seis meses em uma usina de compostagem.

Segundo João Sanzovo, diretor da Apas (Associação Paulista de Supermercado), "a sacolinha é uma comodidade para o supermercado. O fato de não ter uma indústria de compostagem não tira o mérito dessa iniciativa, que vai puxar outras." No Brasil, existem somente 300 indústrias deste tipo.

Com o fim da distribuição gratuita dos 2,4 bilhões de sacolas plásticas mensais, os supermercados economizarão R$ 72 milhões. Sanzovo conclui que a economia é desprezível perto dos gastos com propaganda, educação, coleta seletiva e treinamento de equipes.

Oficialmente, a campanha começará no dia 25 de janeiro e se espalhará por outras cidades do interior do Estado.

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São Paulo - O presente de aniversário que a cidade de São Paulo receberá no próximo mês é o fim do uso das sacolas plásticas . A lei está suspensa, mas a cidade vai banir as sacolinhas.

A solução para os consumidores será o uso das sacolas retornáveis, os antigos carrinhos de feira, caixas de papelão que o próprio mercado doa e a compra de sacolas biodegradáveis - feitas com amido de milho. Estas sacolas são vendidas a R$ 0,19.

Os consumidores de Jundiaí e Belo Horizonte, as primeiras cidades a aderirem a esta nova medida, foram resistentes quanto à eficácia do projeto. Outros que também dividem esta opinião são os ambientalistas que afirmam que falta infraestrutura para a decomposição das sacolas biodegradáveis.

Em São Paulo, as redes varejistas, o governo e a Prefeitura da cidade se juntaram para tentar acabar com a resistência.

A falta de interesse do consumidor se deu pelo fato de que antes, as sacolas plásticas eram gratuitas e agora saem por R$ 0,19. Este foi o principal argumento usado para que a lei fosse derrubada. Com isso aumentou o consumo de sacos de lixo.

Para atrair a população será lançada uma campanha com propaganda na TV, e intervenção nas ruas, com sacolas retornáveis gigantes. Uma das grandes avenidas a receber a campanha será a Avenida Paulista, localizada na região central.

Outra maneira encontrada pelos supermercados será vender sacolas duráveis, que serão feitas por grifes brasileiras como Osklen e Cavalera e as biodegradáveis, das quais já foram compradas mais de cem milhões. O objetivo é fazer com que os consumidores mudem o hábito e substituam o plástico, vilão do meio ambiente, pela sacola de pano e não pela similar biodegradável.

A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em São Paulo foi derrubada na Justiça pelo sindicato da indústria do plástico que ameaça demitir seis mil pessoas. Esta indústria fatura R$ 1,1 bilhão.


As sacolas plásticas, que demoram mais de cem anos para se decompor, entopem bueiros, poluem mananciais e intoxicam animais que se alimentam deste material.

As biodegradáveis fazem o mesmo mal, porém demoram cerca de dois anos pra decompor em aterros sanitários e cerca de seis meses em uma usina de compostagem.

Segundo João Sanzovo, diretor da Apas (Associação Paulista de Supermercado), "a sacolinha é uma comodidade para o supermercado. O fato de não ter uma indústria de compostagem não tira o mérito dessa iniciativa, que vai puxar outras." No Brasil, existem somente 300 indústrias deste tipo.

Com o fim da distribuição gratuita dos 2,4 bilhões de sacolas plásticas mensais, os supermercados economizarão R$ 72 milhões. Sanzovo conclui que a economia é desprezível perto dos gastos com propaganda, educação, coleta seletiva e treinamento de equipes.

Oficialmente, a campanha começará no dia 25 de janeiro e se espalhará por outras cidades do interior do Estado.

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