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Rússia avisa que vetará resolução na ONU contra a Síria

"Se o texto for inaceitável, votaremos contra" disse o diplomata russo na organização

Homem segura cartaz em apoio a Assad em frente à embaixada síria em Moscou: Rússia tem poder de veto na ONU (Natalia Kolesnikova/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 13h46.

Moscou - O embaixador russo na ONU, Vitali Churkin, advertiu nesta quarta-feira que a Rússia vetará no Conselho de Segurança da ONU qualquer projeto de resolução sobre a Síria que considere "inaceitável", informaram as agências russas.

"Se o texto for inaceitável, votaremos contra", disse. Um voto negativo da Rússia no Conselho de Segurança vem a ser o mesmo que um veto.

"Não autorizaremos nenhum texto que consideremos errôneo e que conduziria a um agravamento do conflito. Não permitiremos sua adoção. Dizemos isso claramente a nossos colegas", acrescentou o embaixador russo.

Horas antes, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guenadi Gatilov, havia dito que as negociações na ONU prosseguem e que não haverá voto algum nos próximos dias.

Depois de dez meses de violência na Síria nos quais, segundo as Nações Unidas, morreram mais de 5.400 pessoas, a Rússia está submetida à pressão para que seja mais firme com o presidente sírio Bashar al-Assad e seu regime.

A Rússia irrita os países ocidentais ao se opor ao projeto de resolução sobre a Síria apresentado pelo Marrocos e apoiado pela Liga Árabe. Este texto pede, entre outras coisas, que Assad transfira o poder ao seu vice-presidente.

A Liga Árabe implorou na terça-feira à ONU que atue diante da "máquina de matar" do regime sírio.

A Rússia, uma aliada da Síria, para quem continua fornecendo armas, reiterou em diversas ocasiões sua oposição ao uso da força e a qualquer resolução da ONU que apoie sanções unilaterais contra Damasco.

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"Se o texto for inaceitável, votaremos contra", disse. Um voto negativo da Rússia no Conselho de Segurança vem a ser o mesmo que um veto.

"Não autorizaremos nenhum texto que consideremos errôneo e que conduziria a um agravamento do conflito. Não permitiremos sua adoção. Dizemos isso claramente a nossos colegas", acrescentou o embaixador russo.

Horas antes, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guenadi Gatilov, havia dito que as negociações na ONU prosseguem e que não haverá voto algum nos próximos dias.

Depois de dez meses de violência na Síria nos quais, segundo as Nações Unidas, morreram mais de 5.400 pessoas, a Rússia está submetida à pressão para que seja mais firme com o presidente sírio Bashar al-Assad e seu regime.

A Rússia irrita os países ocidentais ao se opor ao projeto de resolução sobre a Síria apresentado pelo Marrocos e apoiado pela Liga Árabe. Este texto pede, entre outras coisas, que Assad transfira o poder ao seu vice-presidente.

A Liga Árabe implorou na terça-feira à ONU que atue diante da "máquina de matar" do regime sírio.

A Rússia, uma aliada da Síria, para quem continua fornecendo armas, reiterou em diversas ocasiões sua oposição ao uso da força e a qualquer resolução da ONU que apoie sanções unilaterais contra Damasco.

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