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Rússia acusa EUA de ataque cibernético contra aparelhos da Apple

O FBS afirmou nesta quinta-feira que a Agência de Segurança Nacional dos EUA "coopera estreitamente" com a Apple e que milhares de aparelhos da marca foram "infectados"

Apple: os dispositivos receberam uma mensagem "invisível" com um 'malware' anexado que baixava o programa de espionagem (AFP/AFP Photo)

Apple: os dispositivos receberam uma mensagem "invisível" com um 'malware' anexado que baixava o programa de espionagem (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 2 de junho de 2023 às 12h21.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou os Estados Unidos de estarem envolvidos em um ataque cibernético contra milhares de dispositivos da Apple, enquanto a empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab afirmou ter descoberto programas de espionagem nos iPhones utilizados por seus funcionários.

O FBS afirmou nesta quinta-feira, 2, que a Agência de Segurança Nacional dos EUA "coopera estreitamente" com a Apple e que milhares de aparelhos da marca foram "infectados" de maneira que os números de telefones das pessoas que trabalham nas embaixadas russas do exterior foram vazados.

Como os EUA atuou segundo a empresa de antivíus Karpersky?

Por sua parte, a Karpersky afirmou que seus pesquisadores teriam encontrado um 'malware' - um software utilizado para fins maliciosos -, até então desconhecidos, nos dispositivos da Apple. Segundo a companhia, dezenas de seus funcionários foram atingidos.

O fundador desta empresa russa de softwares de segurança, Eugene Kaspersky, apontou que os dispositivos receberam uma mensagem "invisível" com um 'malware' anexado que baixava o programa de espionagem.

O programa espião teria transmitido "silenciosamente" informações privadas aos servidores, incluindo gravações de microfone, fotos de mensagens instantâneas, geolocalização e outros dados.

"Temos certeza de que a Kaspersky não foi o alvo principal desse ataque cibernético", disse o fundador em um blog.

Segundo a empresa, os vestígios mais antigos da infecção são de 2019 e "o ataque está em andamento".

Os reguladores dos EUA declararam Kaspersky uma "ameaça à segurança nacional" em março de 2022, depois que Moscou enviou tropas para a Ucrânia.

Fundada em 1997, a Kaspersky foi acusada de estar próxima dos serviços de inteligência russos. A multinacional tem 400 milhões de clientes em todo o mundo.

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