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Restabelecimento das operações da Bolsa do Egito é adiado novamente

Operações não foram reestruturadas por causa da rebelião popular que levou à queda de Hosni Mubarak, em fevereiro

Queda do regime ditatorial que durou 30 anos no Egito causou fechamento do sistema bancário (Getty Images)

Queda do regime ditatorial que durou 30 anos no Egito causou fechamento do sistema bancário (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 06h15.

Cairo - A Bolsa de Valores do Egito decidiu adiar novamente nesta terça-feira a retomada de suas operações, que foram interrompidas no fim de janeiro.

Desta vez, o adiamento foi causado por razões técnicas.

No último pregão da Bolsa do Egito, em 27 de janeiro, seu principal indicador, o EGX-30, caiu 10,52%, um dia antes de ter registrado baixa de 6,14%.

As operações não foram restabelecidas desde então, primeiro pelos tumultos vinculados com a rebelião popular que levou à queda de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro, e depois por problemas derivados do fechamento das atividades bancárias.

As atividades seriam retomadas nesta terça-feira, mas o chefe do escritório de regulação financeira, Ashraf al Sharqaui, indicou que razões técnicas impedem a bolsa de operar normalmente.

Sharqaui divulgou ao diário independente "Al Shoruq" que ontem se descobriu que faltavam dados de algumas pessoas e por isso alguns agentes da bolsa pediram para que a volta das operações fosse adiada "até que atualizem os dados de seus clientes".

"Decidimos respeitar este desejo para conseguir a igualdade e o começo com todos os códigos de uma vez", acrescentou.

Além disso, Sharqaui disse que o Ministério das Finanças decidiu na noite de segunda-feira apoiar os agentes da bolsa com 250 milhões de libras egípcias (US$ 45 milhões de dólares), um montante que será distribuído segundo seu volume de operações e número de clientes.

A decisão foi tomada apesar de ontem o presidente da Bolsa do Egito, Khaled Serry, ter confirmado em entrevista coletiva que as operações da bolsa seriam retomadas nesta terça-feira, de acordo com uma ordem recebida pelo Conselho de Ministros.

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