Repórteres Sem Fronteiras lamenta morte de cinegrafista
O câmera Santiago Ilídio Andrade foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu e morreu hoje ao meio-dia
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 19h24.
Paris - A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lamentou nesta segunda-feira a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, o primeiro jornalista morto desde o início dos protestos em junho de 2013.
O profissional foi atingido na cabeça por um rojão na última quinta-feira quando trabalhava registrando o confronto entre manifestantes e policiais no protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus, no Centro do Rio de Janeiro. O câmera foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu e morreu hoje ao meio-dia.
"Mais que nunca, RSF exorta às forças da ordem e os participantes das manifestações a respeitar o trabalho dos jornalistas que cobrem os movimentos populares", afirmou a organização defensora da liberdade de imprensa em comunicado.
A organização pediu às autoridades que seja feito todo o possível para identificar os responsáveis pela morte do cinegrafista e para que sejam sancionados, "a fim de prevenir a impunidade".
"As autoridades devem tomar medidas fortes por ocasião desta tragédia perto da Copa do Mundo que terá um grande número de jornalistas", declarou.
A organização lembrou que desde que começou o ano, três jornalistas foram agredidos pelos manifestantes ou pela polícia, e destacou o caso do fotógrafo da Agência Efe Sebastião Moreira, agredido na cabeça no último dia 25 em São Paulo por policiais.
Paris - A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lamentou nesta segunda-feira a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, o primeiro jornalista morto desde o início dos protestos em junho de 2013.
O profissional foi atingido na cabeça por um rojão na última quinta-feira quando trabalhava registrando o confronto entre manifestantes e policiais no protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus, no Centro do Rio de Janeiro. O câmera foi encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu e morreu hoje ao meio-dia.
"Mais que nunca, RSF exorta às forças da ordem e os participantes das manifestações a respeitar o trabalho dos jornalistas que cobrem os movimentos populares", afirmou a organização defensora da liberdade de imprensa em comunicado.
A organização pediu às autoridades que seja feito todo o possível para identificar os responsáveis pela morte do cinegrafista e para que sejam sancionados, "a fim de prevenir a impunidade".
"As autoridades devem tomar medidas fortes por ocasião desta tragédia perto da Copa do Mundo que terá um grande número de jornalistas", declarou.
A organização lembrou que desde que começou o ano, três jornalistas foram agredidos pelos manifestantes ou pela polícia, e destacou o caso do fotógrafo da Agência Efe Sebastião Moreira, agredido na cabeça no último dia 25 em São Paulo por policiais.