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Relações entre EUA e Venezuela seguem congeladas

Ministro venezuelano das Relações Exteriores diz que é impossível manter relações quando funcionários americanos acusam Caracas de reprimir a sociedade civil

Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua: Segundo Jaua, diálogo com EUA só começará quando o país não interferir em assuntos internos da Venezuela (César Pasaca/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2013 às 16h29.

As relações políticas entre a Venezuela e os Estados Unidos seguem congeladas e não há nenhum tipo de diálogo bilateral ocorrendo no momento, afirmou o ministro venezuelano das Relações Exteriores Elias Jaua.

Na avaliação do chanceler venezuelano, "é impossível manter relações" com Washington quando funcionários como a embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Samantha Powers, acusam Caracas de reprimir a sociedade civil.

"Não há nenhum tipo de diálogo porque o princípio básico estabelecido pelo presidente Nicolás Maduro para iniciar um processo de normalização das relações (com os EUA) é o de não-ingerência" em assuntos internos, declarou Jaua em entrevista concedida ao jornal Ultimas Noticias e publicada neste domingo.

"Poucas semanas depois de eu ter mantido um encontro com o secretário (de Estado dos EUA, John) Kerry, a nova embaixadora na ONU estabeleceu que sua linha de trabalho é apoiar grupos opositores venezuelanos. Dessa forma é impossível manter relações", argumentou.

As relações entre Venezuela e EUA azedaram nos últimos anos, especialmente depois de Washington ter reconhecido o governo empossado na esteira de um fracassado golpe de Estado que afastou o falecido presidente Hugo Chávez do poder por menos de 48 horas em abril de 2002.

Washington condenou o golpe depois que a ação foi repelida, mas as relações bilaterais foram dominadas pela desconfiança mútua. Desde 2010, os dois países não mantêm embaixadores em suas respectivas representações diplomáticas. Fonte: Associated Press.

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"Não há nenhum tipo de diálogo porque o princípio básico estabelecido pelo presidente Nicolás Maduro para iniciar um processo de normalização das relações (com os EUA) é o de não-ingerência" em assuntos internos, declarou Jaua em entrevista concedida ao jornal Ultimas Noticias e publicada neste domingo.

"Poucas semanas depois de eu ter mantido um encontro com o secretário (de Estado dos EUA, John) Kerry, a nova embaixadora na ONU estabeleceu que sua linha de trabalho é apoiar grupos opositores venezuelanos. Dessa forma é impossível manter relações", argumentou.

As relações entre Venezuela e EUA azedaram nos últimos anos, especialmente depois de Washington ter reconhecido o governo empossado na esteira de um fracassado golpe de Estado que afastou o falecido presidente Hugo Chávez do poder por menos de 48 horas em abril de 2002.

Washington condenou o golpe depois que a ação foi repelida, mas as relações bilaterais foram dominadas pela desconfiança mútua. Desde 2010, os dois países não mantêm embaixadores em suas respectivas representações diplomáticas. Fonte: Associated Press.

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