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Reino Unido e França querem zona de exclusão aérea para a Líbia

Os dois países estudam propor a criação da zona para o Conselho de Segurança da ONU

Membro da oposição Líbia vê o bomardeio das forças leais a Kadafi (Roberto Schmidt/AFP)

Membro da oposição Líbia vê o bomardeio das forças leais a Kadafi (Roberto Schmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 16h43.

Nova York - Reino Unido e França trabalham na elaboração de um projeto de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer uma zona de exclusão área sobre a Líbia, confirmaram nesta segunda-feira fontes diplomáticas à Agência Efe.

Essas mesmas fontes indicaram que os dois países não puseram um prazo para apresentar o documento ao resto dos 13 membros do principal órgão de segurança internacional, já que a intenção é "estar preparados" em caso de decidir em recorrer a esta medida.

"Dependerá que se deem as condições para sua adoção, não de um prazo artificial", indicou o diplomata.

A preparação do documento se produz depois das recentes declarações dos responsáveis de Exteriores de ambos países, nas quais indicaram que se estão elaborando planos de contingência para abordar a grave situação na Líbia.

Durante um comparecimento na Câmara dos Comuns, o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, lembrou nesta segunda-feira que a Otan prepara planos para realizar um amplo leque de atuações no país norte-africano, entre as que aparece a imposição de uma zona de exclusão aérea.

"Muita gente lança frases sobre a zona de exclusão aérea, e falam disso como se fosse um videogame. Alguns dos que lançam essas afirmações não têm nem ideia do que estão falando", explicou Daley entrevista à cadeia "NBC".

O Conselho de Segurança impôs no dia 26 de fevereiro sanções econômicas ao regime do ditador líbio, Muammar Kadafi, e referiu à Tribunal Penal Internacional (TPI) para que investigue a possível comissão de crimes contra a humanidade durante a repressão dos protestos populares contra o Governo de Trípoli.

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