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Reconhecimento do Estado Palestino é corajoso, diz dirigente

Suécia reconheceu o Estado da Palestina e pediu ao resto do mundo que sigam o exemplo

O novo primeiro-ministro sueco, o social-democrata Stefan Löfven, anunciou que reconhecerá o "Estado da Palestina" (Claudio Bresciani/AFP)

O novo primeiro-ministro sueco, o social-democrata Stefan Löfven, anunciou que reconhecerá o "Estado da Palestina" (Claudio Bresciani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 17h27.

Ramallah - O negociador-chefe palestino Saeb Erakat saudou a decisão corajosa anunciada pela Suécia em reconhecer o Estado da Palestina e pediu ao resto dos países europeus que sigam o exemplo."Saudamos o anúncio feito pelo primeiro-ministro sueco", afirmou à AFP.

"Esperamos que todos os países da União Europeia tomem a mesma decisão porque não há nenhuma razão para não reconhecer o Estado da Palestina", acrescentou o negociador palestino.

Por outro lado, os Estados Unidos advertiram nesta sexta-feira que qualquer reconhecimento internacional de um Estado palestino seria prematuro.

A porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki, reafirmou o apoio de Washington ao princípio de um Estado palestino, mas através de um processo de paz e de uma solução negociada com Israel.

O novo primeiro-ministro sueco, o social-democrata Stefan Löfven, anunciou que reconhecerá o "Estado da Palestina".

"Uma solução com dois Estados supõe um reconhecimento mútuo e a vontade de coexistir pacificamente. Por isso, a Suécia vai reconhecer o Estado da Palestina", declarou Löfven em seu discurso de politica geral.

Para Löfven, é preciso respeitar as demandas legítimas dos palestinos e dos israelenses no que diz respeito a sua autodeterminação e segurança.

Segundo contagem da AFP, ao menos 112 países já reconheceram o Estado da Palestina.

Para a Autoridade Palestina, já são 134 países a reconhecer, incluindo sete da União Europeia (República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.

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