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Rebeldes do Iêmen participarão nas negociações no Kuwait

O Iêmen, país pobre da península arábica, registra um cenário de caos desde a entrada em 2014 de rebeldes huthis vinculados com o Irã, país xiita

Iêmen: o Iêmen, país pobre da península arábica, registra um cenário de caos desde a entrada, em setembro de 2014, na capital Sanaa de rebeldes huthis vinculados com o Irã, país xiita (Mohamed al-Sayaghi / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 08h25.

Os rebeldes xiitas huthis e seus aliados no Iêmen participarão nas negociações de paz com o governo, com mediação da ONU , no Kuwait , anunciaram nesta quarta-feira representantes dos insurgentes.

"Aceitamos participar nas negociações depois de recebermos garantias do mediador da ONU sobre o respeito da trégua, anunciou Saleh al-Samad, representante dos rebeldes huthis, em uma declaração ao canal canal Al Masirah.

As conversações deveriam ter começado na segunda-feira, mas foram adiadas porque os rebeldes e seus aliados não enviaram uma delegação ao Kuwait como protesto pelas "violações sauditas" do cessar-fogo, em vigor desde 10 de abril.

O anúncio foi confirmado por um representante do Congresso Popular Geral (CPG), o partido do ex-presidente Ali Abdallah Saleh, aliado dos huthis.

O Iêmen, país pobre da península arábica, registra um cenário de caos desde a entrada, em setembro de 2014, na capital Sanaa de rebeldes huthis vinculados com o Irã, país xiita.

O conflito se agravou com a intervenção em março de 2015 de uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, habitada sobretudo por sunitas, em apoio ao governo reconhecido pela comunidade internacional.

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As conversações deveriam ter começado na segunda-feira, mas foram adiadas porque os rebeldes e seus aliados não enviaram uma delegação ao Kuwait como protesto pelas "violações sauditas" do cessar-fogo, em vigor desde 10 de abril.

O anúncio foi confirmado por um representante do Congresso Popular Geral (CPG), o partido do ex-presidente Ali Abdallah Saleh, aliado dos huthis.

O Iêmen, país pobre da península arábica, registra um cenário de caos desde a entrada, em setembro de 2014, na capital Sanaa de rebeldes huthis vinculados com o Irã, país xiita.

O conflito se agravou com a intervenção em março de 2015 de uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, habitada sobretudo por sunitas, em apoio ao governo reconhecido pela comunidade internacional.

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