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Rebeldes de Aleppo aceitam plano de ajuda, diz ONU

A ONU ainda aguarda a luz verde da Rússia e do governo sírio, disse seu representante humanitário, Jan Egeland, nesta quinta-feira

Aleppo: centenas de caminhões estão prontos na Turquia e no oeste de Aleppo, que o governo controla, para levar alimentos e remédios ao setor leste (Abdalrhman Ismail / Reuters)

Aleppo: centenas de caminhões estão prontos na Turquia e no oeste de Aleppo, que o governo controla, para levar alimentos e remédios ao setor leste (Abdalrhman Ismail / Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de novembro de 2016 às 15h38.

Genebra - Rebeldes sírios que se encontram no leste sitiado da cidade de Aleppo concordaram com um plano da Organização das Nações Unidas (ONU) para a entrega de ajuda e a retirada de doentes, mas a ONU ainda aguarda a luz verde da Rússia e do governo sírio, disse seu representante humanitário, Jan Egeland, nesta quinta-feira.

Às vésperas da chegada dos rigores do inverno, cerca de 275 mil pessoas estão presas no leste de Aleppo, onde as últimas rações da ONU foram distribuídas no dia 13 de novembro.

Centenas de caminhões estão prontos na Turquia e no oeste de Aleppo, que o governo controla, para levar alimentos e remédios ao setor leste, mas assim que tiver todas as aprovações a ONU ainda precisa de 72 horas para preparar uma "operação grande, complexa e perigosa", disse Egeland.

"Em princípio, agora de fato temos uma aprovação por escrito dos grupos de oposição armados do leste de Aleppo", afirmou ele aos repórteres, especificando que se referia aos rebeldes com os quais a ONU está em contato - e que não incluem militantes da antiga Frente Al-Nusra.

"Também temos apoio verbal da Federação Russa para nosso plano de quatro itens. Precisamos de apoio por escrito e precisamos de apoio incondicional da Rússia também, e ainda estamos esperando a resposta do governo da Síria".

Egeland espera que o plano, que inclui o revezamento dos 30 médicos ainda no leste de cidade, possa ser levado a cabo "nos próximos dias".

Estimados 974 mil sírios moram em áreas sitiadas, entre eles 850 mil cercados por forças governamentais e o restante retido por militantes do Estado Islâmico e outros rebeldes, diz a ONU.

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