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Queda de helicóptero militar dos EUA no Japão deixa feridos

O helicóptero da marinha dos Estados Unidos caiu no mar entre as 1h e as 4h (horário de Brasília) a cerca de 30 quilômetros da base aérea americana de Kadena


	Helicóptero militar americano danificado: os 17 tripulantes que viajavam no aparelho foram resgatados e sete deles ficaram feridos
 (Reuters/ Kyodo)

Helicóptero militar americano danificado: os 17 tripulantes que viajavam no aparelho foram resgatados e sete deles ficaram feridos (Reuters/ Kyodo)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 10h08.

Tóquio - Sete soldados americanos ficaram feridos nesta quarta-feira após a queda de um helicóptero militar no mar diante da ilha principal de Okinawa (sul do Japão), informaram as autoridades japonesas.

O helicóptero, uma unidade UH-60 Blackhawk da marinha dos Estados Unidos, caiu no mar entre as 13h e as 14h local (1h-4h, em Brasília) cerca de 30 quilômetros da base aérea americana de Kadena, indicaram autoridades militares americanos à Guarda Litorânea japonesa.

Os 17 tripulantes que viajavam no aparelho foram resgatados. Sete ficaram feridos.

O helicóptero caiu na água enquanto tentava aterrissar sobre um navio, disse a polícia japonesa à agência local "Kyodo".

Trata-se do terceiro acidente envolvendo um helicóptero militar americano na zona.

Em agosto de 2013, um helicóptero de resgate do Exército dos EUA caiu em Camp Hansen, uma base do Corpo de Fuzileiros Navais na ilha principal da Prefeitura, um acidente no qual um dos quatro tripulantes da aeronave ficou ferido.

Em 2004 outro aparelho se chocou contra o edifício de uma universidade na cidade de Ginowan, embora só três de seus tripulantes tenham ficado feridos e nenhum estudante ou membro da instituição foi diretamente afetado pelo acidente.

O governador de Okinawa, Takeshi Onaga, pediu hoje após o novo acidente que se reduza a carga na zona assim como o alojamento das bases militares americanos.

A presença dos EUA em Okinawa, cujas ilhas acolhem metade dos 48 mil soldados que o país mantém no Japão, desperta a rejeição de boa parte dos residentes da Prefeitura.

Isto se deve à enorme extensão de terreno que ocupam as tropas, 20% do solo da ilha principal, ao barulho das aeronaves, ao perigo de acidentes pela pouca distância entre as bases e as casas circundantes e aos delitos que são cometidos pelos militares.

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