Exame Logo

PT aprova texto-base que pede controle da imprensa

Documento é formulado no congresso do partido em Brasília. Resolução final ainda pode ser alterada até este domingo

Resolução deixa claro o rancor que alimenta a ofensiva petista contra o que chama de "mídia" (Wikimedia Commos)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2011 às 16h57.

Brasília - Os delegados do PT aprovaram neste sábado o texto-base de uma resolução que pede controle sobre os meios de comunicação, ataca os partidos oposicionistas e sugere que "entraves" à implementação do projeto petista sejam resolvidos por consultas populares.

O documento ainda pode sofrer alterações até este domingo, já que os militantes discutirão emendas à proposta. Mas as teses centrais devem ser preservadas. Uma delas sustenta que os meios de comunicação conspiram contra a legenda e devem estar submetidos a um controle externo.

A resolução deixa claro o rancor que alimenta a ofensiva petista contra o que chama de "mídia": "O jornalismo marrom de certos veículos, que às vezes chega a práticas ilegais, deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou difamar", diz a proposta.

Dispositivo chavista - O documento, que tem ao todo 116 itens, trata de temas como a queda na taxa de juros e a reforma política. Um dos dispositivos soa uma cópia do modelo implementado por Hugo Chavez na Venezuela: "Entraves às reformas democráticas e populares poderão muitas vezes ser enfrentados através da consulta popular sobre temas de interesse nacional, solicitados pelo partido e seus aliados no Congresso e nos movimentos sociais".

No universo petista, os partidos da enfraquecida oposição não são apenas adversários políticos. DEM, PPS e PSDB representam, de acordo com a resolução, legendas "que atacam, sem cessar, as conquistas dos direitos históricos do povo brasileiro".

O documento lista ainda aquelas que devem ser a prioridade do partido num horizonte próximo: "A reforma do estado; a participação popular; o combate à corrupção e reforma administrativa; a regulação dos meios de comunicação; nova regulamentação do capital financeiro; a reforma tributária; o contrato coletivo, a organização no local de trabalho e o fim do imposto sindical; as cotas raciais; a reforma agrária".

Veja também

Brasília - Os delegados do PT aprovaram neste sábado o texto-base de uma resolução que pede controle sobre os meios de comunicação, ataca os partidos oposicionistas e sugere que "entraves" à implementação do projeto petista sejam resolvidos por consultas populares.

O documento ainda pode sofrer alterações até este domingo, já que os militantes discutirão emendas à proposta. Mas as teses centrais devem ser preservadas. Uma delas sustenta que os meios de comunicação conspiram contra a legenda e devem estar submetidos a um controle externo.

A resolução deixa claro o rancor que alimenta a ofensiva petista contra o que chama de "mídia": "O jornalismo marrom de certos veículos, que às vezes chega a práticas ilegais, deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou difamar", diz a proposta.

Dispositivo chavista - O documento, que tem ao todo 116 itens, trata de temas como a queda na taxa de juros e a reforma política. Um dos dispositivos soa uma cópia do modelo implementado por Hugo Chavez na Venezuela: "Entraves às reformas democráticas e populares poderão muitas vezes ser enfrentados através da consulta popular sobre temas de interesse nacional, solicitados pelo partido e seus aliados no Congresso e nos movimentos sociais".

No universo petista, os partidos da enfraquecida oposição não são apenas adversários políticos. DEM, PPS e PSDB representam, de acordo com a resolução, legendas "que atacam, sem cessar, as conquistas dos direitos históricos do povo brasileiro".

O documento lista ainda aquelas que devem ser a prioridade do partido num horizonte próximo: "A reforma do estado; a participação popular; o combate à corrupção e reforma administrativa; a regulação dos meios de comunicação; nova regulamentação do capital financeiro; a reforma tributária; o contrato coletivo, a organização no local de trabalho e o fim do imposto sindical; as cotas raciais; a reforma agrária".

Acompanhe tudo sobre:CensuraGovernoPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame