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PSOE se recusa a apoiar formação de governo por Rajoy

"Nós somos claros: vamos votar contra a continuidade do PP à frente do governo, com Mariano Rajoy como presidente do governo", afirmou Sánchez

Mariano Rajoy: o 'Ciudadanos' já havia se comprometido a favor da abstenção (Stephane Mahe/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 12h57.

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, rejeitou nesta quarta-feira a possibilidade de facilitar a formação de um novo governo do conservador Mariano Rajoy, cujo Partido Popular (PP) venceu as eleições legislativas, mas longe da maioria absoluta.

"Nós somos claros: vamos votar contra a continuidade do PP à frente do governo, com Mariano Rajoy como presidente do governo", afirmou Sánchez em uma entrevista coletiva após uma reunião no palácio do governo com o líder conservador, que precisa da abstenção socialista para continuar no cargo.

O PP conseguiu a eleição de 123 dos 350 deputados do Congresso espanhol e aspira a formação de um governo em minoria com a abstenção do PSOE (90 deputados) e do partido de centro-direita 'Ciudadanos' (quarta força no Parlamento com 40 deputados).

O 'Ciudadanos' já havia se comprometido a favor da abstenção.

Sánchez, no entanto, vê seu partido pressionado pelo avanço da esquerda radical materializada no Podemos (69 deputados) e negou o apoio, o que abre o caminho para a tentativa de liderar um governo alternativo.

"Entendemos que isto quer dizer sim à mudança, cumprir com o mandato dos espanhóis que pediram uma mudança progressista presidida pelo diálogo, que é justamente o que não aconteceu com Mariano Rajoy e o PP durante os últimos anos", afirmou na sede de seu partido.

"É responsabilidade da primeira força política tentar formar o governo, mas se não conseguir, vamos explorar todas as possibilidades para que aconteça um governo de mudança e evitar a repetição das eleições", completou.

"As eleições devem ser a última opção", insistiu.

Este governo alternativo passaria por uma hipotética coalizão com o Podemos, com a adesão ainda de outras forças políticas como o 'Ciudadanos', que já descartou este tipo de aliança, ou dos independentistas catalães, que exigem a convocação de um referendo rejeitado pelo PSOE.

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O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, rejeitou nesta quarta-feira a possibilidade de facilitar a formação de um novo governo do conservador Mariano Rajoy, cujo Partido Popular (PP) venceu as eleições legislativas, mas longe da maioria absoluta.

"Nós somos claros: vamos votar contra a continuidade do PP à frente do governo, com Mariano Rajoy como presidente do governo", afirmou Sánchez em uma entrevista coletiva após uma reunião no palácio do governo com o líder conservador, que precisa da abstenção socialista para continuar no cargo.

O PP conseguiu a eleição de 123 dos 350 deputados do Congresso espanhol e aspira a formação de um governo em minoria com a abstenção do PSOE (90 deputados) e do partido de centro-direita 'Ciudadanos' (quarta força no Parlamento com 40 deputados).

O 'Ciudadanos' já havia se comprometido a favor da abstenção.

Sánchez, no entanto, vê seu partido pressionado pelo avanço da esquerda radical materializada no Podemos (69 deputados) e negou o apoio, o que abre o caminho para a tentativa de liderar um governo alternativo.

"Entendemos que isto quer dizer sim à mudança, cumprir com o mandato dos espanhóis que pediram uma mudança progressista presidida pelo diálogo, que é justamente o que não aconteceu com Mariano Rajoy e o PP durante os últimos anos", afirmou na sede de seu partido.

"É responsabilidade da primeira força política tentar formar o governo, mas se não conseguir, vamos explorar todas as possibilidades para que aconteça um governo de mudança e evitar a repetição das eleições", completou.

"As eleições devem ser a última opção", insistiu.

Este governo alternativo passaria por uma hipotética coalizão com o Podemos, com a adesão ainda de outras forças políticas como o 'Ciudadanos', que já descartou este tipo de aliança, ou dos independentistas catalães, que exigem a convocação de um referendo rejeitado pelo PSOE.

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