Protestos denunciam ataques com ácido no Irã
Mais de mil pessoas protestaram no Irã para exigir medidas de segurança após ataques com ácido contra mulheres
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 13h19.
Teerã - Mais de mil pessoas protestaram nesta quarta-feira em Ispahan, centro do Irã , para exigir medidas de segurança após seguidos ataques com ácido realizados contra mulheres que provocaram pânico na população.
Nas últimas semanas, quatro mulheres foram atacadas com ácido por agressores em motocicletas nesta cidade turística a 450 km de Teerã.
"Ispahan é nossa cidade, a segurança é nosso direito", reclamavam os manifestantes, segundo a agência oficial Irna.
De acordo com boatos que circulam nas redes sociais, as vítimas não repeitariam o código de vestimenta, que obriga cobrir com um véu ou lenço os cabelos e a nuca.
Mas as autoridades, que prenderam quatro suspeitos, não confirmaram esta motivação, um assunto sensível nos últimos meses.
O presidente iraniano Hassan Rohani falou sobre esses ataques nesta quarta-feira, pedindo moderação à população. "Não devemos nos concentrar em um único problema, como o véu, na prevenção do vício", considerou.
Em vídeos postados nas redes sociais, é possível ouvir os manifestantes gritarem "abaixo os extremistas religiosos".
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- Apenas 14,5% das iraquianas adultas têm um emprego
- Apenas 16% das mulheres trabalham
- Mais de 4 mil casos de estupro e mutilação genital contra mulheres foram relatados ao Syrian Network for Human Rights
- Mais de um milhão de mulheres sírias estão refugiadas
- 210 mães morrem a cada 100 mil nascimentos
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- Apenas 17% das mulheres têm um emprego
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- Em 2012, 1700 mulheres foram estupradas em campos de refugiados
- 1200 mulheres morrem a cada 100 mil nascimentos
- Apenas 39% têm um emprego. Na região controlada pelo grupo radical islâmico Al Shabaab, elas são proibidas de trabalharem
- Mulheres só ganharam o direito ao voto em 2002
- 30% já sofreu algum tipo de abuso doméstico
- Apenas 40% trabalham
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- 56% das mulheres entre 15 e 49 anos são analfabetas
- Nos três primeiros meses de 2008, 17 mil casos de abusos contra mulheres foram denunciados. Em 78,8% deles, o acusado era o próprio marido
- 550 casos de abusos domésticos foram relatados em 2012
- Elas precisam de permissão de seus maridos para dirigir
- 51,8% das mulheres trabalham
- Não há leis sobre abuso doméstico ou estupro cometido pelo próprio marido
- Em 2005, elas ganharam o direito ao voto
- Elas têm direito a dez semanas de licença quando têm filhos
- 20% dos ministérios são femininos, assim como 3% do parlamento
- 50% já sofreu abuso sexual
- 35% está no mercado de trabalho