Protestos de Ferguson se espalham para outras cidades
Polícia deteve mais de 400 pessoas em várias cidades dos Estados Unidos durante os protestos
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2014 às 20h40.
Ferguson - A polícia deteve mais de 400 pessoas em várias cidades dos Estados Unidos que protestavam contra a decisão de um tribunal do Missouri de não indiciar um policial branco pela morte de um adolescente negro desarmado, disseram autoridades nesta quarta-feira, mas a cidade onde a tragédia aconteceu estava um pouco mais calma.
Manifestações em Boston, Nova York, Dallas, Los Angeles, Atlanta e outras localidades coincidiram com uma segunda noite de violência nas ruas de Ferguson, subúrbio de St. Louis, no Missouri, onde o policial Darren Wilson matou a tiros Michael Brown, de 18 anos, em 9 de agosto.
O incidente enfatizou a natureza, muitas vezes tensa, das relações raciais no país e o estranhamento entre as comunidades negras e a polícia.
Episódios de violência haviam diminuído em Ferguson, já que a mobilização de cerca de dois mil membros da Guarda Nacional na área ajudou a polícia a evitar saques, tumultos e incêndios que irromperam na noite de segunda-feira.
A polícia efetuou 45 prisões em Ferguson entre a noite de terça-feira e o início desta quarta-feira por delitos que foram de algumas dezenas de contravenções por reunião ilegal a cinco por ataques a agentes de segurança.
Trinta das pessoas detidas deram endereços no Missouri e uma era de Berlim, na Alemanha, relatou a polícia.
Em outras cidades, os manifestantes caminharam pelas ruas, às vezes bloqueando o tráfego e entrando em conflito com policiais. A polícia de Boston disse que 45 pessoas foram presas em protestos de terça para quarta-feira que atraíram mais de mil participantes.
Wilson afirmou ter agido em legítima defesa e que está com a consciência tranquila. Ele declarou ao noticiário de televisão ABC News que não havia nada que pudesse ter feito de diferente para evitar a morte de Brown, mas os pais do adolescente assassinado disseram não aceitar a versão dos fatos do policial.
“Não acredito em uma só palavra”, afirmou a mãe de Brown, Lesley McSpadden, ao programa “CBS This Morning” nesta quarta-feira.
A multidão de Ferguson foi menor e mais contida do que na segunda-feira, quando cerca de uma dezena de estabelecimentos comerciais foram incendiados e outros foram saqueados em meio ao lançamento de pedras e aos tiros esporádicos dos manifestantes e dos disparos de gás lacrimogêneo da polícia.
Mais de 60 pessoas foram presas na ocasião.
Em Nova York, onde a polícia usou gás de pimenta para controlar a multidão depois que manifestantes tentaram fechar o túnel Lincoln e a ponte Triborough, 10 manifestantes foram detidos, informou a polícia.
Ativistas em Los Angeles atiraram garrafas de água e outros objetos em escritórios do lado de fora da sede da polícia e mais tarde obstruíram os dois lados de uma avenida do centro de cidade com obstáculos improvisados e destroços, segundo as autoridades.
A polícia de Atlanta prendeu 24 pessoas na noite de terça-feira, incluindo algumas de um grupo de cerca de 150 pessoas que se separaram de uma manifestação pacífica de mais de mil pessoas e interromperam o tráfego em uma avenida do centro, afirmou o prefeito, Kasim Reed, nesta quarta-feira.
Ferguson - A polícia deteve mais de 400 pessoas em várias cidades dos Estados Unidos que protestavam contra a decisão de um tribunal do Missouri de não indiciar um policial branco pela morte de um adolescente negro desarmado, disseram autoridades nesta quarta-feira, mas a cidade onde a tragédia aconteceu estava um pouco mais calma.
Manifestações em Boston, Nova York, Dallas, Los Angeles, Atlanta e outras localidades coincidiram com uma segunda noite de violência nas ruas de Ferguson, subúrbio de St. Louis, no Missouri, onde o policial Darren Wilson matou a tiros Michael Brown, de 18 anos, em 9 de agosto.
O incidente enfatizou a natureza, muitas vezes tensa, das relações raciais no país e o estranhamento entre as comunidades negras e a polícia.
Episódios de violência haviam diminuído em Ferguson, já que a mobilização de cerca de dois mil membros da Guarda Nacional na área ajudou a polícia a evitar saques, tumultos e incêndios que irromperam na noite de segunda-feira.
A polícia efetuou 45 prisões em Ferguson entre a noite de terça-feira e o início desta quarta-feira por delitos que foram de algumas dezenas de contravenções por reunião ilegal a cinco por ataques a agentes de segurança.
Trinta das pessoas detidas deram endereços no Missouri e uma era de Berlim, na Alemanha, relatou a polícia.
Em outras cidades, os manifestantes caminharam pelas ruas, às vezes bloqueando o tráfego e entrando em conflito com policiais. A polícia de Boston disse que 45 pessoas foram presas em protestos de terça para quarta-feira que atraíram mais de mil participantes.
Wilson afirmou ter agido em legítima defesa e que está com a consciência tranquila. Ele declarou ao noticiário de televisão ABC News que não havia nada que pudesse ter feito de diferente para evitar a morte de Brown, mas os pais do adolescente assassinado disseram não aceitar a versão dos fatos do policial.
“Não acredito em uma só palavra”, afirmou a mãe de Brown, Lesley McSpadden, ao programa “CBS This Morning” nesta quarta-feira.
A multidão de Ferguson foi menor e mais contida do que na segunda-feira, quando cerca de uma dezena de estabelecimentos comerciais foram incendiados e outros foram saqueados em meio ao lançamento de pedras e aos tiros esporádicos dos manifestantes e dos disparos de gás lacrimogêneo da polícia.
Mais de 60 pessoas foram presas na ocasião.
Em Nova York, onde a polícia usou gás de pimenta para controlar a multidão depois que manifestantes tentaram fechar o túnel Lincoln e a ponte Triborough, 10 manifestantes foram detidos, informou a polícia.
Ativistas em Los Angeles atiraram garrafas de água e outros objetos em escritórios do lado de fora da sede da polícia e mais tarde obstruíram os dois lados de uma avenida do centro de cidade com obstáculos improvisados e destroços, segundo as autoridades.
A polícia de Atlanta prendeu 24 pessoas na noite de terça-feira, incluindo algumas de um grupo de cerca de 150 pessoas que se separaram de uma manifestação pacífica de mais de mil pessoas e interromperam o tráfego em uma avenida do centro, afirmou o prefeito, Kasim Reed, nesta quarta-feira.