Protesto indígena contra acordo YPF-Chevron na Argentina
"A YPF está trazendo a pior empresa do mundo, que é a Chevron", disse ao canal a cabo Todo Noticias Lefxaru Nahuel, o líder da Confederação Mapuche de Neuquén
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 19h13.
Indígenas mapuche ocuparam nesta terça-feira dois poços de petróleo em Vaca Muerta, uma das maiores reservas de hidrocarbonetos não convencionais do mundo, contra a iminente assinatura de um contrato entre as petroleiras YPF da Argentina e a Chevron dos EUA.
"A YPF está trazendo a pior empresa do mundo, que é a Chevron", disse ao canal a cabo Todo Noticias Lefxaru Nahuel, o líder da Confederação Mapuche de Neuquén, no local do protesto.
A ocupação pacífica dos poços por uma centena de mapuches levou à suspensão da atividade desde a manhã desta terça-feira, na jazida onde opera uma concessionária da YPF na área de Vaca Muerta, 1.100 km a sudoeste de Buenos Aires.
"Nossa luta é, sobretudo, contra a hidrofratura (sistema não convencional de fratura da rocha pelo qual se extrai o hidrocarboneto), que é contaminante, e também contra a Chevron. Nossa posição é de não permitir a entrada da Chevron na terra mapuche", insistiu.
Os pré-acordos entre a petroleira argentina e a Chevron contemplam um investimento inicial de 1,5 bilhão de dólares e um investimento global, no final do processo, de cerca de U$15 bilhões.
O capital é destinado à exploração de Loma La Lata Norte, cerca de 360 km² dos 12.075 Km² que a YPF possui na formação geológica de Vaca Muerta, jazida de petróleo e gás de xisto.
O prêmio Nobel da Paz argentino (1980), Adolfo Pérez Esquivel, disse em comunicado que "mediante este acordo com a Chevron, os argentinos, estamos entregando nossos recursos aos EUA e transformando a YPF em uma empresa altamente contaminante, que usará o método conhecido como fracking (fratura)".
Os técnicos da YPF negam que a tecnologia utilizada gere contaminação aos aquíferos.
A YPF afirmou também que "os poços tomados não se encontram em território mapuche, mas sim em terras fiscais pertencentes ao Estado provincial".
Em um comunicado, a petroleira se manifestou "preocupada e surpresa diante da reação desmedida de alguns grupos" e revelou que tinha assinado um acordo com a comunidade Kaxipayiñ para realizar operações.
Indígenas mapuche ocuparam nesta terça-feira dois poços de petróleo em Vaca Muerta, uma das maiores reservas de hidrocarbonetos não convencionais do mundo, contra a iminente assinatura de um contrato entre as petroleiras YPF da Argentina e a Chevron dos EUA.
"A YPF está trazendo a pior empresa do mundo, que é a Chevron", disse ao canal a cabo Todo Noticias Lefxaru Nahuel, o líder da Confederação Mapuche de Neuquén, no local do protesto.
A ocupação pacífica dos poços por uma centena de mapuches levou à suspensão da atividade desde a manhã desta terça-feira, na jazida onde opera uma concessionária da YPF na área de Vaca Muerta, 1.100 km a sudoeste de Buenos Aires.
"Nossa luta é, sobretudo, contra a hidrofratura (sistema não convencional de fratura da rocha pelo qual se extrai o hidrocarboneto), que é contaminante, e também contra a Chevron. Nossa posição é de não permitir a entrada da Chevron na terra mapuche", insistiu.
Os pré-acordos entre a petroleira argentina e a Chevron contemplam um investimento inicial de 1,5 bilhão de dólares e um investimento global, no final do processo, de cerca de U$15 bilhões.
O capital é destinado à exploração de Loma La Lata Norte, cerca de 360 km² dos 12.075 Km² que a YPF possui na formação geológica de Vaca Muerta, jazida de petróleo e gás de xisto.
O prêmio Nobel da Paz argentino (1980), Adolfo Pérez Esquivel, disse em comunicado que "mediante este acordo com a Chevron, os argentinos, estamos entregando nossos recursos aos EUA e transformando a YPF em uma empresa altamente contaminante, que usará o método conhecido como fracking (fratura)".
Os técnicos da YPF negam que a tecnologia utilizada gere contaminação aos aquíferos.
A YPF afirmou também que "os poços tomados não se encontram em território mapuche, mas sim em terras fiscais pertencentes ao Estado provincial".
Em um comunicado, a petroleira se manifestou "preocupada e surpresa diante da reação desmedida de alguns grupos" e revelou que tinha assinado um acordo com a comunidade Kaxipayiñ para realizar operações.