Procuradoria processará presidente catalão por consulta
Comunicado assinala que o processo diz respeito à convocação do processo de participação cidadã de 9 de novembro passado
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h03.
Madri - O procurador-geral do Estado espanhol , Eduardo Torres-Dulce, vai abrir um processo contra o presidente regional catalão Artur Mas em função da consulta simbólica sobre a independência desta região do nordeste espanhol, suspensa pelo Tribunal Constitucional, informa um comunicado oficial.
"O Ministério Público entrará com ações legais oportunas ante o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha ", afirma o texto.
O comunicado assinala ainda que o processo diz respeito à convocação do processo de participação cidadã de 9 de novembro passado.
O governo espanhol afirma que não negociará com a Catalunha sobre o direito de autodeterminação porque isso não é possível dentro da atual Constituição espanhola.
Reforçado pela votação simbólica de mais de dois milhões de pessoas no último domingo que registrou a vitória do sim à independência da região, o presidente Artur Mas tem a intenção agora de tentar um verdadeiro referendo sobre a autonomia, que Madri se nega a negociar.
Apesar do veto imposto por Madri, 2,32 milhões de pessoas participaram da votação, segundo números oficiais anunciados pelo executivo catalão, num dia histórico para o nacionalismo desta grande região do nordeste espanhol - onde o sentimento separatista cresce há 10 anos, alimentado por uma grave crise econômica que aumentou as tensões políticas.
Madri - O procurador-geral do Estado espanhol , Eduardo Torres-Dulce, vai abrir um processo contra o presidente regional catalão Artur Mas em função da consulta simbólica sobre a independência desta região do nordeste espanhol, suspensa pelo Tribunal Constitucional, informa um comunicado oficial.
"O Ministério Público entrará com ações legais oportunas ante o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha ", afirma o texto.
O comunicado assinala ainda que o processo diz respeito à convocação do processo de participação cidadã de 9 de novembro passado.
O governo espanhol afirma que não negociará com a Catalunha sobre o direito de autodeterminação porque isso não é possível dentro da atual Constituição espanhola.
Reforçado pela votação simbólica de mais de dois milhões de pessoas no último domingo que registrou a vitória do sim à independência da região, o presidente Artur Mas tem a intenção agora de tentar um verdadeiro referendo sobre a autonomia, que Madri se nega a negociar.
Apesar do veto imposto por Madri, 2,32 milhões de pessoas participaram da votação, segundo números oficiais anunciados pelo executivo catalão, num dia histórico para o nacionalismo desta grande região do nordeste espanhol - onde o sentimento separatista cresce há 10 anos, alimentado por uma grave crise econômica que aumentou as tensões políticas.