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Procurador-geral egípcio retira renúncia apresentada

Ibrahim assegurou que renunciou ao cargo "em circunstâncias extraordinárias", em alusão à manifestação da segunda-feira passada em frente a seu escritório

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 15h41.

Cairo - O procurador-geral egípcio, Talaat Ibrahim, retirou nesta quinta-feira sua renúncia, anunciada há três dias, perante o Conselho Superior de Justiça, porque a decisão foi tomada "sob pressão" devido aos protestos contra ele.

Ibrahim assegurou que renunciou ao cargo "em circunstâncias extraordinárias", em alusão à manifestação da segunda-feira passada em frente a seu escritório na qual mais de mil membros da Promotoria pediram sua renúncia.

"Não aceito que a história do Egito conte que um grupo de membros da Procuradoria-Geral triunfou, com esse método, em expulsar o procurador-geral de seu cargo", explicou, segundo as declarações divulgadas pela agência oficial egípcia "Mena".

Ibrahim acrescentou que voltou atrás em sua decisão para que os protestos não se transformem em "uma tradição no futuro para pressionar os promotores-gerais a renunciarem".

O procurador-geral solicitou hoje ao presidente do Conselho Superior de Justiça retirar sua renúncia, que devia apresentar formalmente a este órgão no próximo domingo.

Como consequência da decisão de Ibrahim, o Conselho Superior de Justiça realizou uma reunião urgente, na qual decidiu levar seu pedido ao ministro da Justiça, Ahmed Meki, para que a estude.

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"Não aceito que a história do Egito conte que um grupo de membros da Procuradoria-Geral triunfou, com esse método, em expulsar o procurador-geral de seu cargo", explicou, segundo as declarações divulgadas pela agência oficial egípcia "Mena".

Ibrahim acrescentou que voltou atrás em sua decisão para que os protestos não se transformem em "uma tradição no futuro para pressionar os promotores-gerais a renunciarem".

O procurador-geral solicitou hoje ao presidente do Conselho Superior de Justiça retirar sua renúncia, que devia apresentar formalmente a este órgão no próximo domingo.

Como consequência da decisão de Ibrahim, o Conselho Superior de Justiça realizou uma reunião urgente, na qual decidiu levar seu pedido ao ministro da Justiça, Ahmed Meki, para que a estude.

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