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Primeiro-ministro líbio propõe cessar-fogo imediato e anistia

Premiê líbio Baghdadi Al-Mahmudi fez pedido para diversos governos estrangeiros

Proposta não estabelece um papel para o poder de Muammar Kadafi depois de uma possível anistia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 06h53.

Londres - O Governo líbio propôs um cessar-fogo imediato no país, negociações incondicionais com a oposição, anistia para todas as partes e a elaboração de uma nova Constituição, segundo informa nesta quinta-feira o diário britânico "The Independent".

O periódico assinala que a proposta de cessar-fogo, que seria controlado pela ONU e a União Africana, e as outras ofertas estão contidas em carta enviada pelo primeiro-ministro líbio, Baghdadi Al-Mahmudi, a vários Governos estrangeiros.

Entre os pontos que surpreenderam os observadores está o fato de a carta não mencionar o papel que poderia desempenhar o líder líbio, Muammar Kadafi, no futuro do país, ao contrário de propostas feitas anteriormente pelo regime do coronel.

"O futuro da Líbia será radicalmente diferente do que existia há três meses. Este sempre foi nosso plano, só que agora teremos que acelerar o processo. Só que para isso temos que deixar os combates e começar a dialogar", diz o chefe de Governo em sua carta.

E acrescenta: "temos que criar um sistema de Governo que reflita a realidade de nossa sociedade e se adeque às reivindicações da governança contemporânea".

"Temos de levar imediatamente ajuda humanitária a todos os líbios, estejam eles na Líbia ou fora do país. O ciclo de violência deve ser substituído por um ciclo de reconciliação. Ambas as partes necessitam de incentivos para sair de seu cantinho e comprometer-se em um processo de diálogo que leve a um consenso", acrescenta Baghdadi Al-Mahmudi.

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Londres - O Governo líbio propôs um cessar-fogo imediato no país, negociações incondicionais com a oposição, anistia para todas as partes e a elaboração de uma nova Constituição, segundo informa nesta quinta-feira o diário britânico "The Independent".

O periódico assinala que a proposta de cessar-fogo, que seria controlado pela ONU e a União Africana, e as outras ofertas estão contidas em carta enviada pelo primeiro-ministro líbio, Baghdadi Al-Mahmudi, a vários Governos estrangeiros.

Entre os pontos que surpreenderam os observadores está o fato de a carta não mencionar o papel que poderia desempenhar o líder líbio, Muammar Kadafi, no futuro do país, ao contrário de propostas feitas anteriormente pelo regime do coronel.

"O futuro da Líbia será radicalmente diferente do que existia há três meses. Este sempre foi nosso plano, só que agora teremos que acelerar o processo. Só que para isso temos que deixar os combates e começar a dialogar", diz o chefe de Governo em sua carta.

E acrescenta: "temos que criar um sistema de Governo que reflita a realidade de nossa sociedade e se adeque às reivindicações da governança contemporânea".

"Temos de levar imediatamente ajuda humanitária a todos os líbios, estejam eles na Líbia ou fora do país. O ciclo de violência deve ser substituído por um ciclo de reconciliação. Ambas as partes necessitam de incentivos para sair de seu cantinho e comprometer-se em um processo de diálogo que leve a um consenso", acrescenta Baghdadi Al-Mahmudi.

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