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Pressões aumentam por substituição de Strauss-Kahn no FMI

A instituição destacou que o diretor-gerente não tem imunidade e informou que não tem mantido contato com o francês

Acusado de tentativa de estupro, Strauss-Kahn passou a segunda noite na penitenciária de Rikers Island de Nova York (Emmanuel Dunand/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 11h05.

Nova York - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual e mantido em prisão preventiva em Nova York, enfrenta uma pressão cada vez maior para deixar o comando da instituição.

"É evidente que ele não está em condições de dirigir o FMI", disse o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ao comentar o caso.

O americano John Lispky, primeiro vice-diretor de Strauss-Kahn, assumiu interinamente o FMI.

A instituição destacou que Strauss-Kahn não tem imunidade diplomática como diretor-gerente, e informou que não tem mantido contato com o francês.

"Não tivemos nenhum contato com o diretor-gerente desde sua detenção em Nova York. Evidentemente, será importante contactá-lo no momento adequado", disse William Murray, porta-voz do FMI.

Na França, Jean François Cope, um dos líderes da União por um Movimento Popular (UMP), partido do presidente Nicolas Sarkozy, afirmou que o FMI deve "decidir" a substituição de Strauss-Kahn "nos próximos dias".

Mas para o governo japonês é "prematuro" discutir nomes para o cargo.

Strauss-Kahn passou a segunda noite na penitenciária de Rikers Island de Nova York, à espera de um júri popular de 23 pessoas decidir se deve ser processado por tentativa de estupro e agressão sexual contra uma mulher de 32 anos, camareira de um hotel de Nova York.


O grande júri deve se reunir em um prazo de três dias, secretamente e sem a presença do juiz, para ser informado sobre as provas da promotoria e tomar sua decisão.

Caso seja indiciado, o chefe do FMI deverá comparecer a uma audiência com um juiz na sexta-feira. Na ocasião, terá que se declarar inocente ou culpado das acusações apresentadas no sábado pela funcionária do hotel Sofitel.

A detenção de Strauss-Kahn sacudiu o cenário político francês um ano antes das eleições presidenciais, para as quais era considerado o candidato favorito do Partido Socialista.

Apesar do escândalo, 57% dos franceses consideram que Strauss-Kahn é vítima de um complô, segundo uma pesquisa do instituto CSA.

O escândalo criou incerteza no FMI, no momento em que a instituição deve coordenar a resposta à crise da dívida soberana de vários países europeus.

O socialista francês de 62 anos nega as acusações, mas uma juíza do Tribunal Criminal de Nova York rejeitou na segunda-feira sua libertação sob fiança - que seria de um milhão de dólares.

Strauss-Kahn está em uma cela individual sem contato com outros presos, sob vigilância especial para evitar um eventual suicídio. Ele é controlado a cada 15 a 30 minutos e veste macacão e sapatos sem cadarços.


Ele foi detido no sábado a bordo de um avião da Air France, minutos antes de embarcar para a França. Depois de ser levado para uma delegacia do Harlem, foi acusado por sete crimes, incluindo ato sexual criminoso, tentativa de estupro e cárcere privado de uma mulher negra de 32 anos.

O advogado da suposta vítima, Jeff Shapiro, alega que a mulher sofreu um "trauma extraordinário".

Mas o advogado defesa Benjamin Brafman afirmou que seu cliente deixou o hotel com pressa porque tinha um almoço marcado. Outra possível linha de defesa seria a alegação de que a relação sexual foi consentida.

Mas investigadores que pediram anonimato afirmaram ter evidências físicas, incluindo um exame médico feitou após o incidente, que mostrariam uma tentativa de estupro.

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"É evidente que ele não está em condições de dirigir o FMI", disse o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ao comentar o caso.

O americano John Lispky, primeiro vice-diretor de Strauss-Kahn, assumiu interinamente o FMI.

A instituição destacou que Strauss-Kahn não tem imunidade diplomática como diretor-gerente, e informou que não tem mantido contato com o francês.

"Não tivemos nenhum contato com o diretor-gerente desde sua detenção em Nova York. Evidentemente, será importante contactá-lo no momento adequado", disse William Murray, porta-voz do FMI.

Na França, Jean François Cope, um dos líderes da União por um Movimento Popular (UMP), partido do presidente Nicolas Sarkozy, afirmou que o FMI deve "decidir" a substituição de Strauss-Kahn "nos próximos dias".

Mas para o governo japonês é "prematuro" discutir nomes para o cargo.

Strauss-Kahn passou a segunda noite na penitenciária de Rikers Island de Nova York, à espera de um júri popular de 23 pessoas decidir se deve ser processado por tentativa de estupro e agressão sexual contra uma mulher de 32 anos, camareira de um hotel de Nova York.


O grande júri deve se reunir em um prazo de três dias, secretamente e sem a presença do juiz, para ser informado sobre as provas da promotoria e tomar sua decisão.

Caso seja indiciado, o chefe do FMI deverá comparecer a uma audiência com um juiz na sexta-feira. Na ocasião, terá que se declarar inocente ou culpado das acusações apresentadas no sábado pela funcionária do hotel Sofitel.

A detenção de Strauss-Kahn sacudiu o cenário político francês um ano antes das eleições presidenciais, para as quais era considerado o candidato favorito do Partido Socialista.

Apesar do escândalo, 57% dos franceses consideram que Strauss-Kahn é vítima de um complô, segundo uma pesquisa do instituto CSA.

O escândalo criou incerteza no FMI, no momento em que a instituição deve coordenar a resposta à crise da dívida soberana de vários países europeus.

O socialista francês de 62 anos nega as acusações, mas uma juíza do Tribunal Criminal de Nova York rejeitou na segunda-feira sua libertação sob fiança - que seria de um milhão de dólares.

Strauss-Kahn está em uma cela individual sem contato com outros presos, sob vigilância especial para evitar um eventual suicídio. Ele é controlado a cada 15 a 30 minutos e veste macacão e sapatos sem cadarços.


Ele foi detido no sábado a bordo de um avião da Air France, minutos antes de embarcar para a França. Depois de ser levado para uma delegacia do Harlem, foi acusado por sete crimes, incluindo ato sexual criminoso, tentativa de estupro e cárcere privado de uma mulher negra de 32 anos.

O advogado da suposta vítima, Jeff Shapiro, alega que a mulher sofreu um "trauma extraordinário".

Mas o advogado defesa Benjamin Brafman afirmou que seu cliente deixou o hotel com pressa porque tinha um almoço marcado. Outra possível linha de defesa seria a alegação de que a relação sexual foi consentida.

Mas investigadores que pediram anonimato afirmaram ter evidências físicas, incluindo um exame médico feitou após o incidente, que mostrariam uma tentativa de estupro.

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