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Presidente da Uefa é citado no Panama Papers e se defende

Segundo o ICIJ, Platini se apoiou no escritório panamenho Mossack Fonseca para administrar uma "offshore" criada no Panamá em dezembro de 2007


	Michel Platini: segundo o ICIJ, Platini se apoiou no escritório panamenho Mossack Fonseca para administrar uma "offshore" criada no Panamá em dezembro de 2007
 (Michael Buholzer / AFP)

Michel Platini: segundo o ICIJ, Platini se apoiou no escritório panamenho Mossack Fonseca para administrar uma "offshore" criada no Panamá em dezembro de 2007 (Michael Buholzer / AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 08h39.

Paris - O presidente da Uefa, Michel Platini, citado no "Panama Papers", garantiu nesta segunda-feira que está em dia com o fisco suíço, país no qual tem fixada sua residência fiscal desde 2007.

Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), Platini se apoiou no escritório panamenho Mossack Fonseca para administrar uma "offshore" criada no Panamá em dezembro de 2007.

Os advogados do ex-jogador indicaram, em comunicado, que "a totalidade das contas e dos bens" de Platini "são conhecidos pela administração fiscal suíça, país no qual é residente fiscal desde 2007".

O nome de Platini, suspenso de seu posto na presidência da Uefa pelas instâncias esportivas por outro caso de suposta corrupção, é o mais citado na França, onde a filtragem foi publicada pelo jornal "Le Monde".

O "Le Monde" indica que Platini é o administrador único da Balney Enterprises Corp., uma "offshore" criada no Panamá em 2007, 11 meses após sua indicação à frente da Uefa. 

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