Presidente cipriota promete investigação sobre crise
Segundo ele, a investigação alcançará todos os níveis, incluindo sua família
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 11h52.
Nicósia - O presidente cipriota, Nicos Anastasiadis, assegurou nesta segunda-feira que a investigação dos escândalos relacionados à crise financeira na qual a ilha está submersa alcançará todos os níveis, incluindo sua família.
Nos últimos dias, circularam rumores na imprensa sobre transferências providenciais realizadas por parentes de Anastasiadis, seu predecessor comunista, Demetris Christofias, cujo mandato terminou há um mês, e outras personalidades políticas.
O governo nomeou na semana passada uma comissão de investigação composta por três ex-juízes da Suprema Corte que deverão determinar as responsabilidades - incluindo penais - na crise e detectar eventuais delitos de informação privilegiada e favoritismos.
"Eu quero ressaltar o fato de que, após a tomada de posse amanhã (terça-feira), esses três juízes receberão um mandato para investigar tudo o que pode estar ligado a minha pessoa, incluindo meus parentes", disse Anastasiadis.
À beira da falência, o Chipre conseguiu em 25 de março um resgate internacional de 10 bilhões de euros em troca de uma reestruturação de seu sistema bancário. Devido a este plano, as economias acima de 100.000 euros dos depositantes dos dois maiores bancos do país, o Bank of Cyprus e Laiki Bank, serão parcialmente confiscadas.
Estas perdas massivas, que afetam principalmente as empresas e ameaçam ter consequências dramáticas para a economia como um todo, alimentam um profundo ressentimento para com qualquer um que possa ter beneficiado de algum privilégio.
As acusações da imprensa evocam quantidades significativas transferidas dos dois bancos em causa para o exterior pouco antes da eclosão da crise.
A comissão, que funcionará durante três meses com a possibilidade de estender seus trabalhos por mais três, deve investigar também uma lista entregue pela imprensa grega com o nome de personalidades políticas e alguns de seus parentes que tiveram dívidas quitadas pelos bancos, em um total que ultrapassa milhões de euros nos últimos cinco anos.
Nicósia - O presidente cipriota, Nicos Anastasiadis, assegurou nesta segunda-feira que a investigação dos escândalos relacionados à crise financeira na qual a ilha está submersa alcançará todos os níveis, incluindo sua família.
Nos últimos dias, circularam rumores na imprensa sobre transferências providenciais realizadas por parentes de Anastasiadis, seu predecessor comunista, Demetris Christofias, cujo mandato terminou há um mês, e outras personalidades políticas.
O governo nomeou na semana passada uma comissão de investigação composta por três ex-juízes da Suprema Corte que deverão determinar as responsabilidades - incluindo penais - na crise e detectar eventuais delitos de informação privilegiada e favoritismos.
"Eu quero ressaltar o fato de que, após a tomada de posse amanhã (terça-feira), esses três juízes receberão um mandato para investigar tudo o que pode estar ligado a minha pessoa, incluindo meus parentes", disse Anastasiadis.
À beira da falência, o Chipre conseguiu em 25 de março um resgate internacional de 10 bilhões de euros em troca de uma reestruturação de seu sistema bancário. Devido a este plano, as economias acima de 100.000 euros dos depositantes dos dois maiores bancos do país, o Bank of Cyprus e Laiki Bank, serão parcialmente confiscadas.
Estas perdas massivas, que afetam principalmente as empresas e ameaçam ter consequências dramáticas para a economia como um todo, alimentam um profundo ressentimento para com qualquer um que possa ter beneficiado de algum privilégio.
As acusações da imprensa evocam quantidades significativas transferidas dos dois bancos em causa para o exterior pouco antes da eclosão da crise.
A comissão, que funcionará durante três meses com a possibilidade de estender seus trabalhos por mais três, deve investigar também uma lista entregue pela imprensa grega com o nome de personalidades políticas e alguns de seus parentes que tiveram dívidas quitadas pelos bancos, em um total que ultrapassa milhões de euros nos últimos cinco anos.