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Presidente acatará decisão da Corte sobre Parlamento

Na última semana, Mursi ordenou que o Parlamento fosse restabelecido, desafiando uma decisão militar de suspender a casa após uma ordem pronunciada pela Corte

Mohamed Mursi: o decreto de Mursi foi aplaudido por simpatizantes, que acreditavam que a decisão da Corte de dissolver o Parlamento era política (©AFP / -)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 14h46.

Cairo - O presidente do Egito, Mohamed Mursi , respeitará a decisão da Corte que suspendeu seu decreto para que o Parlamento dominado por islamitas fosse restabelecido, após a sua dissolução, em meio a uma disputa de poder com os militares e com a Justiça, informou seu gabinete nesta quarta-feira.

"Se a decisão de ontem da Corte Constitucional impede os parlamentares de cumprir com as suas responsabilidades, nós respeitaremos isso porque somos um Estado de Direito", indicou o seu gabinete no comunicado, um dia após a Corte invalidar o decreto de Mursi.

"Haverá consultas com forças (políticas) e instituições e com o Conselho Supremo para que as autoridades legais preparem um caminho adequado para sairmos disso", informou o comunicado.

Na última semana, Mursi ordenou que o Parlamento fosse restabelecido, desafiando uma decisão militar de suspender a casa após uma ordem pronunciada pela Corte no mês passado, antes que os generais transmitissem o poder ao presidente.

O decreto de Mursi foi aplaudido por simpatizantes, que acreditavam que a decisão da Corte de dissolver o Parlamento era política, mas desencadeou uma tempestade de críticas de opositores, que o acusaram de se exceder no desempenho de suas funções.

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"Se a decisão de ontem da Corte Constitucional impede os parlamentares de cumprir com as suas responsabilidades, nós respeitaremos isso porque somos um Estado de Direito", indicou o seu gabinete no comunicado, um dia após a Corte invalidar o decreto de Mursi.

"Haverá consultas com forças (políticas) e instituições e com o Conselho Supremo para que as autoridades legais preparem um caminho adequado para sairmos disso", informou o comunicado.

Na última semana, Mursi ordenou que o Parlamento fosse restabelecido, desafiando uma decisão militar de suspender a casa após uma ordem pronunciada pela Corte no mês passado, antes que os generais transmitissem o poder ao presidente.

O decreto de Mursi foi aplaudido por simpatizantes, que acreditavam que a decisão da Corte de dissolver o Parlamento era política, mas desencadeou uma tempestade de críticas de opositores, que o acusaram de se exceder no desempenho de suas funções.

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