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Premier do Nepal é recebido com protestos em Katmandu

Sushil Koirala reconheceu na segunda-feira que as operações de busca, resgate e auxílio às vítimas não foram efetivas


	Sushil Koirala reconheceu na segunda-feira que as operações de busca, resgate e auxílio às vítimas não foram efetivas
 (Krish Dulal/Wikimedia Commons)

Sushil Koirala reconheceu na segunda-feira que as operações de busca, resgate e auxílio às vítimas não foram efetivas (Krish Dulal/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 11h29.

Katmandu - A visita do primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala, às regiões mais afetadas pelo terremoto em Katmandu, gerou uma série de manifestações de indignação e raiva da população, que critica a resposta do governo à tragédia.

Moradores de Basantapur, um dos locais mais destruídos da capital após o terremoto de magnitude 7,8 que devastou o país no último sábado, protestaram contra Koirala, que tentava avaliar os danos junto ao chefe do Exército, general Gaurav Rana, de acordo com o jornal local "Kantipur".

Um grupo de pessoas, inclusive, rodeou o primeiro-ministro, exigindo ajuda e compensações para reconstruírem suas vidas, após o terremoto no qual, segundo o último balanço oficial, morreram quase 5.500 pessoas e deixando outras 11.000 feridas.

Koirala reconheceu na segunda-feira que as operações de busca, resgate e auxílio às vítimas não foram efetivas devido aos cortes das comunicações e a falta de preparação das equipes de emergência.

O Consórcio de Redução de Riscos do Nepal, uma entidade composta também por órgãos ligados às Nações Unidas, calcula que o terremoto gerou 2,8 milhões de deslocados internos, 10% dos 28 milhões de habitantes do Nepal.

Além disso, a organização afirma que em 39 dos 75 distritos do país os tremores destruíram 70 mil casas, danificando outras 530 mil edificações.

O terremoto de sábado foi o de maior magnitude registrado no Nepal em quase 80 anos, além de ter sido o pior que atingiu a região desde 2005, quando um tremor matou mais de 84 mil pessoas na Caxemira, na vizinha Índia.

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