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Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, entra em quarentena preventiva

Decisão foi tomada depois que um funcionário do gabinete de Netanyahu testou positivo para o novo coronavírus

Coronavírus: funcionário do gabinete de Netanyahu testou positiva para Covid-19 (Amir Cohen/Reuters)

Coronavírus: funcionário do gabinete de Netanyahu testou positiva para Covid-19 (Amir Cohen/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de março de 2020 às 10h58.

Última atualização em 30 de março de 2020 às 11h01.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi colocado em quarentena preventiva nesta segunda-feira (30), depois que um funcionário de seu gabinete testou positivo para o novo coronavírus.

"Mesmo antes da investigação epidemiológica ser concluída e para dissipar qualquer dúvida, o primeiro-ministro decidiu que ele e sua equipe entrariam em confinamento", disseram os serviços do primeiro-ministro à AFP.

A investigação foi iniciada depois que um funcionário do escritório de Netanyahu deu positivo para a COVID-19.

Segundo a "investigação inicial", Netanyahu "não esteve em contato próximo com essa pessoa e não a encontrou", disseram seus serviços em Jerusalém.

O gabinete do primeiro-ministro não informou a data para o fim da quarentena, mas garantiu que o Ministério da Saúde e o médico de Netanyahu vão defini-la em função dos resultados dos testes.

Essa quarentena ocorre no momento em que o primeiro-ministro mantém discussões com seu ex-rival Benny Gantz para formar um governo de "unidade e crise" para conter a pandemia de coronavírus em Israel. Até o momento, mais de 4.300 casos, incluindo 15 mortos, foram oficialmente registrados no território.

Os dois lados relataram no domingo "progresso significativo" em suas negociações para encerrar a maior crise política da história moderna de Israel.

Netanyahu e Gantz, ex-chefe do Exército de 60 anos, reuniram-se no fim de semana na esperança de desbloquear as negociações e fornecer ao Estado hebreu um gabinete estável após três eleições em menos de um ano.

Gantz justificou essa reaproximação pela necessidade de conter a crise do novo coronavírus, que levou as autoridades a impor uma série de medidas de emergência.

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