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Premiê da Nova Zelândia promete endurecer lei de controle de armas

O australiano Brenton Tarrant tirou uma licença em 2017 que permitiu a ele comprar legalmente as armas que usou na matança

"Eu posso dizer uma coisa agora: nossas leis sobre armas vão mudar", enfatizou premiê (Dianne Manson/Getty Images)

"Eu posso dizer uma coisa agora: nossas leis sobre armas vão mudar", enfatizou premiê (Dianne Manson/Getty Images)

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AFP

Publicado em 16 de março de 2019 às 11h08.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, prometeu neste sábado que o país vai endurecer a legislação sobre o acesso às armas, após o massacre de 49 pessoas em duas mesquitas da cidade de Christchurch.

Algumas horas depois do massacre, ocorrido na sexta-feira, Ardern revelou que o autor extremista havia adquirido legalmente cinco armas pesadas, incluindo dois fuzis semiautomáticos.

Os regulamentos neozelandeses para o acesso a armas são mais leves do que os da vizinha Austrália, que adotou um regime rigoroso de controle de armas após um massacre similar em 1996.

De acordo com Ardern, o australiano Brenton Tarrant tirou uma licença em novembro de 2017 que permitiu a ele comprar legalmente as armas que usou na matança nas duas mesquitas.

"O simples fato de que este indivíduo obteve uma licença e adquiriu armas com esse poder, faz com que as pessoas busquem claramente uma mudança, e eu estou comprometida com isso", afirmou em entrevista coletiva.

"Eu posso dizer uma coisa agora: nossas leis sobre armas vão mudar", enfatizou.

De acordo com Ardern, nem Tarrant nem as duas outras pessoas que permanecem presas estavam sob vigilância das agências de inteligência.

"Pedi a nossas agências nesta manhã que trabalhem rapidamente para investigar se havia alguma atividade nas redes sociais que poderia ter desencadeado uma resposta", declarou.

Segundo informações preliminares, uma das armas usadas por Tarrant era um fuzil AR-15, o mesmo modelo usado em vários massacres nos Estados Unidos, incluindo o da escola Sandy Hook, em 2012.

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