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Prefeito de Charlottesville pede retirada de estátuas "polêmicas"

Os confederados, homenageados em diversos monumentos, lutaram pela preservação da escravidão durante a Guerra Civil norte-americana

Mike Signer: "Nós podemos, e nós devemos, responder ao negar os nazistas e KKK" (Jonathan Ernst/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 19h51.

Richmond - O prefeito da cidade norte-americana de Charlottesville pediu nesta sexta-feira para uma sessão especial do legislativo da Virgínia permitir que localidades decidam o destino de monumentos confederados, como a estátua que foi o foco de uma manifestação da extrema-direita na semana passada que acabou em violência.

O prefeito Mike Signer emitiu seu apelo em meio ao crescente controverso debate sobre o que fazer com memoriais de figuras confederadas, que lutaram pela preservação da escravidão durante a Guerra Civil norte-americana, e que são vistos por oponentes como ofensivos.

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No que se tornou a maior crise interna de seu mandato, o presidente Donald Trump foi duramente criticado, incluindo por muitos colegas republicanos, por não colocar a culpa da violência em Charlottesville somente nos organizadores da manifestação, mas também nos ativistas antirracismo que se opuseram a eles.

"Se elas vão para museus, cemitérios, ou outras instituições, está claro que elas não podem mais ser celebradas em áreas civis compartilhadas", disse Signer em comunicado, se referindo às estátuas.

"Nós podemos, e nós devemos, responder ao negar os nazistas e KKK (Ku Klux Klan) e a autointitulada alt-right o símbolo distorcido que buscam".

Uma mulher de 32 anos, Heather Heyer, foi morta e diversas pessoas ficaram feridas quando um homem jogou seu carro contra uma multidão de contra-manifestantes no protesto de sábado.

Um homem de 20 anos de Ohio foi acusado pelo assassinato.

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