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Prefeita de Paris critica Macron por convocar eleições antecipadas antes das Olimpíadas

Votação deve acontecer em dois turnos, nos dias 30 de junho e 7 de julho, enquanto as Olimpíadas começarão em 26 de julho

Prefeita de Paris, Anne Hidalgo (Benoit Tessier/Reuters)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 10 de junho de 2024 às 10h54.

Última atualização em 10 de junho de 2024 às 10h57.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, classificou como "difícil de entender" a decisão do presidente da França, Emmanuel Macron, de dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições legislativas antecipadas, coincidindo com os Jogos Olímpicos, que serão realizados na capital francesa.

"Como muitas pessoas, fiquei chocada ao ouvir o presidente decidir pela dissolução. Uma dissolução pouco antes dos Jogos é realmente algo extremamente perturbador ", disse Hidalgo, que ainda descreveu a decisão do presidente como “outra medida que tenho dificuldade em compreender”.

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Macron anunciou a dissolução da Assembleia no domingo, após a vitória da extrema direita local na votação do Parlamento Europeu. Em um pronunciamento, o presidente disse que a decisão cumpre o artigo 12 da Constituição francesa, que define que, neste caso, "as eleições gerais ocorrem no mínimo vinte dias e no máximo quarenta dias após a dissolução". A votação acontecerá em dois turnos, nos dias 30 de junho e 7 de julho, enquanto as Olimpíadas começarão em 26 de julho.

Apesar da preocupação, autoridades ligadas à organização das Olimpíadas afirmaram que o processo eleitoral não deve afetar a realização dos Jogos. Em uma declaração no domingo, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que o evento esportivo vai acontecer de qualquer maneira.

"Vemos uma grande unidade em favor dos jogos de Paris", disse Bach.

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