Prazo do empréstimo a Portugal ainda será definido
Mesmo com auxílio, economia portuguesa deve ter contração de 2% em 2011 e em 2012
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2011 às 09h33.
Lisboa - O ministro de Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o vencimento do empréstimo oferecido ao país pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda será determinado. Segundo ele, a economia portuguesa provavelmente terá contração de cerca de 2% neste ano e no próximo, depois que o governo concordou com os termos do empréstimo de 78 bilhões de euros.
Embora o socorro financeiro envolva algumas condições difíceis, ele vai ajudar o país a resolver alguns problemas estruturais profundos. "Esse programa exige reformas profundas e grandes mudanças para o nosso país", disse o ministro, acrescentando que a taxa de desemprego poderá chegar a 13% em 2013.
Como parte do pacote de ajuda de três anos, a União Europeia e o FMI determinaram amplas reformas nas regulações do mercado de trabalho, de imóveis e de energia, em um esforço para fortalecer a estagnada economia local. As chamadas "golden shares", que permitem que o governo mantenha um grau de controle sobre companhias privatizadas, também terão que ser eliminadas.
O pacote de resgate vai permitir que Portugal praticamente deixe os mercados financeiros, onde tem sido forçado a pagar taxas cada vez mais altas por empréstimos. As necessidades de financiamento do país "serão reduzidas, (ficarão) quase insignificantes", disse Teixeira dos Santos. As informações são da Dow Jones.
Lisboa - O ministro de Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o vencimento do empréstimo oferecido ao país pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda será determinado. Segundo ele, a economia portuguesa provavelmente terá contração de cerca de 2% neste ano e no próximo, depois que o governo concordou com os termos do empréstimo de 78 bilhões de euros.
Embora o socorro financeiro envolva algumas condições difíceis, ele vai ajudar o país a resolver alguns problemas estruturais profundos. "Esse programa exige reformas profundas e grandes mudanças para o nosso país", disse o ministro, acrescentando que a taxa de desemprego poderá chegar a 13% em 2013.
Como parte do pacote de ajuda de três anos, a União Europeia e o FMI determinaram amplas reformas nas regulações do mercado de trabalho, de imóveis e de energia, em um esforço para fortalecer a estagnada economia local. As chamadas "golden shares", que permitem que o governo mantenha um grau de controle sobre companhias privatizadas, também terão que ser eliminadas.
O pacote de resgate vai permitir que Portugal praticamente deixe os mercados financeiros, onde tem sido forçado a pagar taxas cada vez mais altas por empréstimos. As necessidades de financiamento do país "serão reduzidas, (ficarão) quase insignificantes", disse Teixeira dos Santos. As informações são da Dow Jones.