Mundo

Polícia egípcia inicia combate a apoiadores de Mursi amanhã

Medida que pode agravar confrontos no país foi fornecida por fontes de segurança e do governo


	Protestos a favor de Mursi: a partir de amanhã, tropas do Estado devem dispersar acampamentos de apoiadores do ex-presidente no Cairo, capital do Egito
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Protestos a favor de Mursi: a partir de amanhã, tropas do Estado devem dispersar acampamentos de apoiadores do ex-presidente no Cairo, capital do Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2013 às 14h16.

Cairo - A polícia do Egito deve começar a agir na segunda-feira contra os apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi, reunidos em acampamentos no Cairo para protestar contra o governo que tomou o poder, afirmaram no domingo fontes de segurança e do governo, numa medida que pode agravar os confrontos.

Os acampamento são os principais pontos de foco de confronto entre o Exército, que derrubou Mursi, e os que o apóiam e querem que seja reconduzido ao cargo.

Qualquer outro incidente de violência deve agravar a crise política no país, num momento em que o governo deve se debruçar sobre questões vitais como a frágil economia.

"Tropas de segurança do Estado vão ser destacadas para a área dos acampamentos no amanhecer para dar início aos procedimentos que podem finalmente levar à dispersão", disse uma alta fonte de segurança, acrescentando que o primeiro passo será cercar os acampamentos.

Outra fonte da área de segurança afirmou que a decisão de tomar uma ação, logo depois das celebrações do mês sagrado do Ramadã, foi tomada depois de uma reunião entre o ministro do Interior e assessores.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoPrimavera árabeProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão com 67 pessoas a bordo

Papa faz apelo para Ucrânia e Gaza, que passam por 'situação humanitária muito grave'

Deixem o canal': panamenhos protestam contra Trump em frente à embaixada dos EUA

Congresso do Peru investiga escândalo por suposta rede de prostituição internacional