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Permanência de Palocci depende de Dilma, diz Carvalho

Depois do início da crise envolvendo, Dilma vem realizando almoços com os senadores da base aliada e está ponderando sobre o futuro do ministro, disse Gilberto Carvalho

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 16h22.

São Paulo - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho evitou considerações sobre a permanência no cargo do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, sobre quem pairam dúvidas a respeito da evolução patrimonial. Ao chegar ao Palácio da Alvorada para o almoço da presidente Dilma Rousseff com a bancada de senadores do PTB, Carvalho foi perguntado sobre a situação do ministro após o parecer do procurador-geral Roberto Gurgel, que recomendou o arquivamento das denúncias. "A permanência dele (Palocci) vai depender da presidente Dilma", disse Carvalho aos jornalistas.

Palocci participou do almoço com os petebistas. A presença dele chamou a atenção, já que ele não compareceu ao almoço com os senadores do PMDB na última quarta-feira. Naquela manhã, a oposição conseguiu aprovar a convocação de Palocci para prestar esclarecimentos ao Congresso na Comissão de Agricultura da Câmara.

Além de Carvalho e Palocci, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, também participou do almoço com os seis senadores do PTB. Compareceu a bancada completa: Gim Argello (DF), Fernando Collor (AL), Mozarildo Cavalcanti (RR), João Vicente Claudino (PI), Armando Monteiro Neto (PE) e Epitácio Cafeteira (MA). Líder do PTB, o senador Gim Argello é vice-líder do governo no Senado e um dos principais aliados de Dilma no Congresso. Os petebistas deixaram o Alvorada sem falar com a imprensa.

Depois do início da crise envolvendo Palocci - e a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por Brasília -, Dilma vem realizando almoços com os senadores da base aliada. Ela já se reuniu com o PMDB, o PT e o PTB. O próximo almoço deve ser com o PR. O objetivo é estreitar as relações do Planalto com os senadores da base aliada. Um dos objetivos é evitar nova derrota do governo durante a votação do Código Florestal no Senado.

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