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Pequim garante não permitir que Japão transforme a história

Críticas foram feitas após visita de um político japonês ao polêmico santuário Yasukuni, que presta homenagem a 14 criminosos de guerra japoneses


	Shinzo Abe visita o santuário Yasukuni, em Tóquio, na semana passada: ministro do Interior Yoshitaka Shindo é o segundo político japonês a visitar templo  
 (Toru Yamanaka/AFP)

Shinzo Abe visita o santuário Yasukuni, em Tóquio, na semana passada: ministro do Interior Yoshitaka Shindo é o segundo político japonês a visitar templo   (Toru Yamanaka/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 07h22.

Pequim - O governo da China fez novas críticas nesta quinta-feira contra a visita de um político japonês ao polêmico santuário Yasukuni, neste caso o ministro do Interior Yoshitaka Shindo, e acusou Tóquio de querer reescrever a história da Segunda Guerra Mundial.

"Os chineses e os povos da Ásia não permitirão que o Japão volte atrás" na história, ressaltou em comunicado a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, citada pela agência oficial "Xinhua".

A visita de Shindo "mostra mais uma vez a perigosa intenção por parte do Japão de esconder seus crimes de guerra e desafiar os resultados da Segunda Guerra Mundial e a ordem internacional após o conflito", garantiu a porta-voz.

Também declarou que "é mais uma provocação de membros do Gabinete japonês em relação a questões históricas".

A visita do ministro japonês ontem aconteceu menos de uma semana depois que o primeiro-ministro Shinzo Abe fora criticado pela comunidade internacional por também ter visitado o santuário de Yasukuni em Tóquio, que presta homenagem, entre outros, a 14 criminosos de guerra japoneses.

A visita de Abe a Yasukuni foi a primeira de um chefe de governo desde 2006. O santuário presta homenagem aos milhões de caídos do Exército Imperial japonês entre 1853 e 1945.

O ministro do Interior, conhecido por seus duros posicionamentos nos conflitos territoriais do Japão com seus vizinhos, já visitou o santuário em outubro passado por causa do Festival de Outono, o que foi muito criticado por Pequim e Seul.

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