Peixes em Fukushima têm radiação 380 vezes acima do limite
A empresa detectou um pescado de rocha com 38 mil becquerel de césio radioativo por quilo, o maior índice de contaminação informado até o momento
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 06h55.
Tóquio - A Tepco, operadora da central de Fukushima , epicentro da crise nuclear no Japão, detectou peixes com um nível de césio radioativo até 380 vezes maior que o limite permitido para consumo, informou nesta quarta-feira a cadeia 'NHK'.
A empresa detectou um pescado de rocha com 38 mil becquerel de césio radioativo por quilo, o maior índice de contaminação informado até o momento.
A amostra foi recolhida em 1º de agosto em águas de Minamisoma, cidade que se encontra a 25 quilômetros da usina nuclear.
A Tepco detalhou que também encontrou índices superiores aos permitidos em outras nove amostras de peixes e mariscos, detalhou a 'NHK'.
O anúncio acontece dois meses depois da retomada parcial da atividade pesqueira na província de Fukushima e de diversas cooperativas terem recomeçado suas vendas a supermercados.
Além disso, no início de agosto o polvo de Fukushima voltou a ser cotado no maior mercado de pescados do mundo, o de Tsukiji, em Tóquio, depois que os pescadores desta província do nordeste japonês comprovaram que o produto é seguro.
Após detectar o pescado contaminado, a Tepco assegurou que continuará as análises na região até o fim de setembro, com especial atenção às espécies de rocha, ao marisco e à areia do fundo do mar.
O acidente na usina de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl, mantém deslocadas mais de 52 mil pessoas e afetou gravemente agricultura, pecuária e pesca locais.
Tóquio - A Tepco, operadora da central de Fukushima , epicentro da crise nuclear no Japão, detectou peixes com um nível de césio radioativo até 380 vezes maior que o limite permitido para consumo, informou nesta quarta-feira a cadeia 'NHK'.
A empresa detectou um pescado de rocha com 38 mil becquerel de césio radioativo por quilo, o maior índice de contaminação informado até o momento.
A amostra foi recolhida em 1º de agosto em águas de Minamisoma, cidade que se encontra a 25 quilômetros da usina nuclear.
A Tepco detalhou que também encontrou índices superiores aos permitidos em outras nove amostras de peixes e mariscos, detalhou a 'NHK'.
O anúncio acontece dois meses depois da retomada parcial da atividade pesqueira na província de Fukushima e de diversas cooperativas terem recomeçado suas vendas a supermercados.
Além disso, no início de agosto o polvo de Fukushima voltou a ser cotado no maior mercado de pescados do mundo, o de Tsukiji, em Tóquio, depois que os pescadores desta província do nordeste japonês comprovaram que o produto é seguro.
Após detectar o pescado contaminado, a Tepco assegurou que continuará as análises na região até o fim de setembro, com especial atenção às espécies de rocha, ao marisco e à areia do fundo do mar.
O acidente na usina de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl, mantém deslocadas mais de 52 mil pessoas e afetou gravemente agricultura, pecuária e pesca locais.