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Partido de Netanyahu é acusado de esconder câmeras em colégios eleitorais

Mais de 6,3 milhões de eleitores estão convocados a ir às urnas nesta terça-feira em Israel, onde o primeiro-ministro disputa um quinto mandato

Israel: partido de Netanyahu tentou infiltrar câmeras em seções eleitorais (Ammar Awad/Reuters)

Israel: partido de Netanyahu tentou infiltrar câmeras em seções eleitorais (Ammar Awad/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de abril de 2019 às 13h00.

O principal partido árabe em Israel entrou com uma queixa nesta terça-feira junto à comissão eleitoral depois que militantes do Likud, partido do primeiro-ministro, que está deixando o cargo, foram flagrados com câmeras nas seções eleitorais da maioria dos setores árabes.

Mais de 6,3 milhões de eleitores estão convocados a ir às urnas nesta terça-feira em Israel, onde o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disputa um quinto mandato.

Vídeos que circulam nas redes sociais parecem mostrar que os militantes do Likud (direita) que participam do controle das operações de votação são questionados por outros observadores por transportar câmeras escondidas.

A comissão eleitoral examina estas acusações e a legalidade ou não da presença destas câmaras nos centros de votação, disse um porta-voz.

A polícia israelense encontrou "uma série de possíveis irregularidades nas seções eleitorais na região norte" de Israel, segundo seu porta-voz, Micky Rosenfeld.

A aliança árabe Hadash-Taal disse que apresentou uma demanda urgente para solicitar a retirada imediata dessas câmeras.

Ele denunciou um movimento para intimidar os árabes israelenses e dissuadi-los de votar.

Os árabes israelenses, descendentes dos palestinos que ficaram em suas terras após a criação de Israel em 1948, representam cerca de 17,5% da população do país.

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