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Participantes do comício de Trump avistaram atirador quase 2 minutos antes dos disparos

No vídeo, o atirador, pode ser visto rastejando pelo telhado de onde, momentos depois, atirou no candidato republicano

Ex-presidente Donald Trump, nos Estados Unidos (Rebecca Droke/AFP)

Ex-presidente Donald Trump, nos Estados Unidos (Rebecca Droke/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 16 de julho de 2024 às 16h11.

Última atualização em 16 de julho de 2024 às 16h12.

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Vários participantes do comício deste sábado, 13, em que houve uma tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, avistaram o atirador e alertaram as autoridades quase dois minutos antes de ele disparar, segundo um vídeo publicado pela imprensa americana.

No vídeo, o atirador, posteriormente identificado como Thomas Matthew Crook, de 20 anos, pode ser visto rastejando pelo telhado de onde, momentos depois, atirou em Trump, ferindo sua orelha.

Vários dos espectadores na plateia que notaram o comportamento suspeito do jovem gritam “oficial, oficial” e “ele está no telhado”, alertando as autoridades. Pelo menos um policial pode ser visto mirando para o telhado.

Pelo menos um minuto e 57 segundos se passaram desde o momento em que as pessoas perceberam a presença do atirador até o momento em que Crook disparou, de acordo com a emissora "CNN". Já o jornal "The Washington Post" informou que um minuto e 26 segundos se passaram desde o momento em que o público alertou a polícia.

No sábado, logo após a tentativa de assassinato de Trump em Butler, na Pensilvânia, vários espectadores relataram a cena à imprensa.

“Percebemos o cara subindo no telhado do prédio ao nosso lado, a 15 metros de distância. Ele tinha um fuzil, podíamos ver claramente o fuzil”, declarou uma testemunha à "BBC".

“Estávamos apontando para ele, a polícia estava lá, correndo no nível do solo, e estávamos dizendo 'Ei, tem um cara no telhado com um fuzil', e a polícia não sabia o que estava acontecendo”, acrescentou.

Quase 72 horas após o ataque a Trump, persistem as perguntas sobre o que motivou a tentativa de assassinato e também como foi possível que um jovem de 20 anos subisse em um telhado e atirasse antes de ser alvejado por agentes do Serviço Secreto.

O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, admitiu na segunda-feira que houve uma “falha” no esquema de segurança em torno de Trump, pelo qual seu departamento é responsável.

O governo dos EUA anunciou que realizará uma investigação independente sobre as falhas e também que reforçou as medidas de segurança de Trump, além de fornecer agentes do Serviço Secreto ao candidato independente Robert Kennedy Jr.

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