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Parlamento dá licença para Correa para atuar em eleições

Assembleia Nacional do Equador concedeu licença por três dias ao presidente para que possa participar das campanhas locais


	Presidente do Equador, Rafael Correa: plenário da Assembleia deu permissão ao presidente para cumprir atividades na terça-feira, na quarta-feira e na próxima sexta- feira
 (Meridith Kohut/Bloomberg)

Presidente do Equador, Rafael Correa: plenário da Assembleia deu permissão ao presidente para cumprir atividades na terça-feira, na quarta-feira e na próxima sexta- feira (Meridith Kohut/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 21h25.

Quito - A Assembleia Nacional do Equador concedeu nesta segunda-feira uma licença por três dias ao presidente do país, para que possa participar da campanha eleitoral de cara ao pleito locais do 23 de fevereiro próximo, informou hoje o fórum legislativo.

O plenário da Assembleia deu permissão a Correa para cumprir atividades na terça-feira, na quarta-feira e na próxima sexta- feira, informou a Assembleia.

O líder tinha pedido à Assembleia que desse a licença para que pudesse apoiar a campanha eleitoral do movimento governista Aliança País (AP), do qual é presidente nacional.

Durante os três dias de licença, a chefia do Estado será exercida pelo vice-presidente, Jorge Glass.

A campanha eleitoral no Equador começa na meia-noite de hoje e se estenderá até 21 de fevereiro, dois dias antes do pleito em que serão eleitos 221 prefeitos, 23 governadores, 867 vereadores urbanos, 438 vereadores rurais e 4.079 vogais das juntas paroquiais.

27.895 candidatos se inscreveram para este pleito para o qual participarão 11,6 milhões de eleitores.

Hoje mesmo o líder esquerdista chamou seus compatriotas, principalmente os jovens, 'a analisar propostas e refletir o voto' e ressaltou que apoiará seus correligionários.

'Entrarei totalmente, com absoluta legalidade e legitimidade, nesta campanha eleitoral', disse Correa ao precisar que AP procura consolidar o processo de Revolução Cidadã, como chama o projeto político que executa desde 2007, quando chegou ao poder.

O voto é obrigatório para os equatorianos maiores de 18 anos, incluídos as pessoas presas que não tenham sido condenadas, e é facultativo para os maiores de 65 anos, os jovens entre 16 e 18 anos, para os ativos das Forças Armadas e da Polícia e para os incapacitados.

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