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Para Weidmann, imigração é uma oportunidade pra Alemanha

Presidente do Banco Central alemão disse em entrevista que país necessitará de mão de obra para manter bem-estar, "em vista das mudanças demográficas"

Jens Weidmann, presidente do banco central alemão: "quanto melhor conseguirmos que aqueles que vêm para ficar se integrem na sociedade e no mercado de trabalho, maiores serão as oportunidades" (Alex Domanski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 09h09.

Frankfurt - O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, disse que a Alemanha necessita de refugiados , "mão de obra adicional para poder manter seu nível de bem-estar".

Em uma entrevista ao jornal alemão "Süddeutsche Zeitung", publicada nesta quarta-feira, Weidmann disse que "a imigração oferece também oportunidades e quanto melhor conseguirmos que aqueles que vêm para ficar se integrem na sociedade e no mercado de trabalho, maiores serão as oportunidades".

"Em vista das mudanças demográficas, a Alemanha necessita de mão de obra adicional para poder manter seu nível de bem-estar", segundo o presidente do Bundesbank.

Além disso, Weidmann disse que "fazer frente ao fluxo de refugiados exigirá muito da Alemanha", considerando que "a situação econômica da Alemanha dentro da zona do euro é boa".

No entanto, o presidente do Bundesbank advertiu que "isto não é algo que se dê de forma natural e nem uma razão para ficar de braços cruzados".

"Também o auge econômico atual chegará a seu fim em algum momento. A longo prazo a Alemanha enfrenta notáveis desafios, como o envelhecimento da população, a crescente concorrência de países emergentes e a transição energética", disse Weidmann.

O presidente do Bundesbank lembrou que "os bancos alemães foram os primeiros afetados pela crise financeira de 2007".

"Atualmente não só as companhias de seguros de vida da Alemanha sofrem o entorno de baixas taxas de juros, também o mercado imobiliário está submetido a uma maior observação", acrescentou.

O presidente do Bundesbank considerou que "por enquanto não há sinais" de uma bolha imobiliária, "mas o governo está preparando as bases reguladoras a fim de poder tomar oportunamente as medidas em caso necessário".

Weidmann insistiu que "atualmente os principais desafios para a política econômica são outros".

Estes desafios são "manter a capacidade de inovação e de adaptação".

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Frankfurt - O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, disse que a Alemanha necessita de refugiados , "mão de obra adicional para poder manter seu nível de bem-estar".

Em uma entrevista ao jornal alemão "Süddeutsche Zeitung", publicada nesta quarta-feira, Weidmann disse que "a imigração oferece também oportunidades e quanto melhor conseguirmos que aqueles que vêm para ficar se integrem na sociedade e no mercado de trabalho, maiores serão as oportunidades".

"Em vista das mudanças demográficas, a Alemanha necessita de mão de obra adicional para poder manter seu nível de bem-estar", segundo o presidente do Bundesbank.

Além disso, Weidmann disse que "fazer frente ao fluxo de refugiados exigirá muito da Alemanha", considerando que "a situação econômica da Alemanha dentro da zona do euro é boa".

No entanto, o presidente do Bundesbank advertiu que "isto não é algo que se dê de forma natural e nem uma razão para ficar de braços cruzados".

"Também o auge econômico atual chegará a seu fim em algum momento. A longo prazo a Alemanha enfrenta notáveis desafios, como o envelhecimento da população, a crescente concorrência de países emergentes e a transição energética", disse Weidmann.

O presidente do Bundesbank lembrou que "os bancos alemães foram os primeiros afetados pela crise financeira de 2007".

"Atualmente não só as companhias de seguros de vida da Alemanha sofrem o entorno de baixas taxas de juros, também o mercado imobiliário está submetido a uma maior observação", acrescentou.

O presidente do Bundesbank considerou que "por enquanto não há sinais" de uma bolha imobiliária, "mas o governo está preparando as bases reguladoras a fim de poder tomar oportunamente as medidas em caso necessário".

Weidmann insistiu que "atualmente os principais desafios para a política econômica são outros".

Estes desafios são "manter a capacidade de inovação e de adaptação".

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