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Para EUA, ataques palestinos em Israel são atos terroristas

"Os ataques com armas brancas, os tiroteios, são terrorismo, sim", destacou o porta-voz do Pentágono


	O prédio do Pentágono, nos Estados Unidos: "Os ataques com armas brancas, os tiroteios, são terrorismo, sim", destacou o porta-voz do Pentágono
 (Staff/AFP)

O prédio do Pentágono, nos Estados Unidos: "Os ataques com armas brancas, os tiroteios, são terrorismo, sim", destacou o porta-voz do Pentágono (Staff/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 18h23.

Os Estados Unidos qualificaram nesta sexta-feira como "terroristas" os ataques lançados por palestinos em Israel e nos territórios ocupados, mas tomou o cuidado de empregar o mesmo adjetivo para um jovem judeu que agrediu palestinos e árabes israelenses.

A diplomacia americana levou vários dias para reagir à onda de violência desatada há uma semana em Jerusalém oriental e na Cisjordânia e que estendia nesta sexta-feira para a Faixa de Gaza.

Consultado, ao final de sua coletiva de imprensa, sobre os ataques com armas brancas protagonizadas por palestinos, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, respondeu que Washington "considerava estes atos de violência (...) como atos terroristas".

"Os ataques com armas brancas, os tiroteios, são terrorismo, sim", destacou.

No entanto, negou-se a qualificar da mesma forma uma agressão praticada por um judeu de 17 anos que feriu superficialmente com uma faca dois palestinos e mais gravemente dois árabes israelenses em Dimona (sul de Israel).

"Não tenho detalhes e preferiria realmente não entrar nisso, no incidente pelo incidente", afirmou o porta-voz americano, cujo país continua sendo o principal aliado de Israel, apesar de um certo esfriamento das relações há 18 meses.

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