Mundo

Líderes de protesto se reúnem com governo do Paquistão

Manifestantes pedem a renúncia do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif

Manifestantes se preparam para partir em uma marcha para o Parlamento em Islamabad, no Paquistão (Faisal Mahmood/Reuters)

Manifestantes se preparam para partir em uma marcha para o Parlamento em Islamabad, no Paquistão (Faisal Mahmood/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 22h11.

Islamabad - Líderes dos protestos que pedem a renúncia do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, se reuniram pela primeira vez com o governo no final da noite desta quarta-feira, enquanto as manifestações continuaram pela capital Islamabad.

No encontro, representantes do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), do ex-jogador de críquete que se tornou político Imran Khan, entregaram uma lista com seis demandas para autoridades do governo, incluindo a abdicação do premiê.

Segundo os membros do PTI, as autoridades indicaram que poderiam atender à maioria das exigências, que focavam na reforma eleitoral e na responsabilização de qualquer acusado de fraude nas eleições, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo sobre a denúncia de Sharif.

"Nós queremos uma solução em que todos saiam ganhando, não apenas os dois lados envolvidos, mas uma vitória também para o Paquistão", afirmou o ministro do Planejamento, Ahsan Iqbal, um dos membros da equipe de negociadores do governo.

"Nós também acreditamos nas reformas eleitorais, para levar o Paquistão no caminho da governança institucional."

As duas partes concordaram em continuar as negociações nesta quinta-feira.

O ex-astro do críquete Imran Khan e o clérigo muçulmano Tahir ul Qadri coordenaram dois protestos separados em Islamabad, com milhares de seus apoiadores reunidos à frente do parlamento.

Eles acusam Sharif de fraudar as eleições do ano passado e exigem sua saída do poder. O governo nega que esteja envolvido em qualquer tipo de fraude. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaPaquistãoPolíticaPolítica no BrasilProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia