Exame Logo

Paquistanês que evitou atentado pode receber prêmio póstumo

Jovem foi indicado para receber postumamente a principal condecoração civil do país

Local de explosão: Hassan, de 17 anos, confrontou o homem-bomba que tentava entrar em uma escola pública na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 09h06.

Peshawar - Um adolescente paquistanês que morreu ao impedir um homem-bomba de atacar sua escola foi indicado para receber postumamente a principal condecoração civil do país, disse um chefe regional de polícia nesta sexta-feira.

Aitezaz Hassan, de 17 anos, confrontou o homem-bomba que tentava entrar em uma escola pública na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão . Ele e o militante morreram, mas não houve outros feridos, segundo a polícia.

"Embora eu tenha perdido meu doce filho, não lamento o que ele fez. Ele fez um trabalho heroico, e estou orgulhoso da sua bravura", disse à Reuters o pai do adolescente, Mujahid Ali.

O militante levava explosivos sob um uniforme escolar, mas alunos do local perceberam e começaram a gritar para que parasse. Aitezaz, no entanto, foi o único a enfrentá-lo diretamente, e a bomba explodiu.

Um grupo militante sunita, chamado Lashkar-e-Jhangvi, assumiu a responsabilidade pelo atentado. A escola fica em Hagu, uma área de predomínio xiita.

Veja também

Peshawar - Um adolescente paquistanês que morreu ao impedir um homem-bomba de atacar sua escola foi indicado para receber postumamente a principal condecoração civil do país, disse um chefe regional de polícia nesta sexta-feira.

Aitezaz Hassan, de 17 anos, confrontou o homem-bomba que tentava entrar em uma escola pública na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão . Ele e o militante morreram, mas não houve outros feridos, segundo a polícia.

"Embora eu tenha perdido meu doce filho, não lamento o que ele fez. Ele fez um trabalho heroico, e estou orgulhoso da sua bravura", disse à Reuters o pai do adolescente, Mujahid Ali.

O militante levava explosivos sob um uniforme escolar, mas alunos do local perceberam e começaram a gritar para que parasse. Aitezaz, no entanto, foi o único a enfrentá-lo diretamente, e a bomba explodiu.

Um grupo militante sunita, chamado Lashkar-e-Jhangvi, assumiu a responsabilidade pelo atentado. A escola fica em Hagu, uma área de predomínio xiita.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasMortesPaquistãoTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame