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Papa diz à Cúria que reforma continuará com determinação

No ano passado, o pontífice havia pronunciado um discurso muito severo no qual havia denunciado as 15 "doenças" da Cúria

Papa Francisco: este ano surgiram novos escândalos, principalmente um novo vazamento de documentos confidenciais sobre gastos excessivos (Tony Gentile/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 09h01.

O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira que a reforma da Cúria "seguirá adiante com determinação, lucidez e resolução", durante sua mensagem de Natal aos cardeais e bispos que trabalham no Vaticano .

No ano passado, o pontífice havia pronunciado um discurso muito severo no qual havia denunciado as 15 "doenças" da Cúria, entre elas "o Alzheimer espiritual, o mundanismo e a corrupção".

Em seu discurso desta segunda-feira, Francisco propôs antibióticos para estas doenças e enumerou um "catálogo de virtudes necessárias e não exaustivo" para trabalhar devidamente no seio da Cúria.

Recebido em um clima de tensão, o Papa fez seu discurso sentado e explicou que se sentia cansado há vários dias devido a uma gripe.

No ano passado, seu discurso gerou hostilidade no Vaticano, já que muitos cardeais o consideraram injusto e excessivo.

Desde então, surgiram novos escândalos, principalmente um novo vazamento de documentos confidenciais sobre os gastos excessivos no seio do Vaticano.

Mas o Papa quis destacar também o trabalho dos que atuam com honradez.

"Seria uma grande injustiça", disse, "não expressar uma grande gratidão (...) a todas as pessoas sãs e honradas que trabalham com dedicação, devoção, fidelidade e profissionalismo. As doenças e escândalos não poderão esconder a eficácia dos serviços prestados com esforço pela Cúria", destacou.

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O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira que a reforma da Cúria "seguirá adiante com determinação, lucidez e resolução", durante sua mensagem de Natal aos cardeais e bispos que trabalham no Vaticano .

No ano passado, o pontífice havia pronunciado um discurso muito severo no qual havia denunciado as 15 "doenças" da Cúria, entre elas "o Alzheimer espiritual, o mundanismo e a corrupção".

Em seu discurso desta segunda-feira, Francisco propôs antibióticos para estas doenças e enumerou um "catálogo de virtudes necessárias e não exaustivo" para trabalhar devidamente no seio da Cúria.

Recebido em um clima de tensão, o Papa fez seu discurso sentado e explicou que se sentia cansado há vários dias devido a uma gripe.

No ano passado, seu discurso gerou hostilidade no Vaticano, já que muitos cardeais o consideraram injusto e excessivo.

Desde então, surgiram novos escândalos, principalmente um novo vazamento de documentos confidenciais sobre os gastos excessivos no seio do Vaticano.

Mas o Papa quis destacar também o trabalho dos que atuam com honradez.

"Seria uma grande injustiça", disse, "não expressar uma grande gratidão (...) a todas as pessoas sãs e honradas que trabalham com dedicação, devoção, fidelidade e profissionalismo. As doenças e escândalos não poderão esconder a eficácia dos serviços prestados com esforço pela Cúria", destacou.

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