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Papa diz que notícias ruins deixam as boas na sombra

De acordo com Bento XVI, "o mal faz mais barulho do que o bem"

Bento XVI: "atos de amor e solidariedade geralmente ficam na sombra" (AFP/ Andreas Solaro)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 16h43.

Cidade do Vaticano - Notícias ruins têm maior repercussão do que as boas, mas um mundo de amor e solidariedade se revelará oculto nas sombras, afirmou o papa Bento 16 nesta segunda-feira durante a tradicional missa de fim de ano.

O papa de 85 anos, na oitava véspera de Ano Novo após chegar ao pontificado, celebrou um Te Deum de ação de graças na Basílica de São Pedro e instou os fiéis a se afastarem da negatividade da mídia.

"O mal faz mais barulho do que o bem: um assassinato hediondo, a violência generalizada, injustiças graves ganham manchete; por outro lado, atos de amor e solidariedade geralmente ficam na sombra", disse a milhares de pessoas que assistiam à missa.

"Não podemos nos limitar às notícias se quiseros entender o mundo e a vida; temos que ser capazes de ficar em silêncio, em meditação, em calma e em reflexão prolongada; temos que aprender a parar e a pensar", acrescentou.

No último ano, o papa visitou Cuba, México e Líbano, mas o julgamento de seu antigo mordomo, condenado por vazar documentos delicados que acusavam a Santa Sé de corrupção, ganhou destaque nas primeiras páginas dos jornais.

O líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo também pediu às pessoas na véspera de Natal que evitasse o ritmo rápido de vida e tentassem encontrar um espaço para Deus.

Bento 16 deve fazer seu tradicional discurso de Ano Novo em 1o de janeiro, o dia que a Igreja Católica chama anualmente de Dia Mundial da Paz.

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"O mal faz mais barulho do que o bem: um assassinato hediondo, a violência generalizada, injustiças graves ganham manchete; por outro lado, atos de amor e solidariedade geralmente ficam na sombra", disse a milhares de pessoas que assistiam à missa.

"Não podemos nos limitar às notícias se quiseros entender o mundo e a vida; temos que ser capazes de ficar em silêncio, em meditação, em calma e em reflexão prolongada; temos que aprender a parar e a pensar", acrescentou.

No último ano, o papa visitou Cuba, México e Líbano, mas o julgamento de seu antigo mordomo, condenado por vazar documentos delicados que acusavam a Santa Sé de corrupção, ganhou destaque nas primeiras páginas dos jornais.

O líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo também pediu às pessoas na véspera de Natal que evitasse o ritmo rápido de vida e tentassem encontrar um espaço para Deus.

Bento 16 deve fazer seu tradicional discurso de Ano Novo em 1o de janeiro, o dia que a Igreja Católica chama anualmente de Dia Mundial da Paz.

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