Mundo

Palestinos pedem que Israel seja responsável por crimes

Autoridades apelaram à comunidade internacional para que responsabilize Israel por crimes de guerra, atos de terrorismo de Estado e violações de direitos humanos

Jovem ergue bandeira da Palestina diante de militares de Israel (Ammar Awad/Reuters)

Jovem ergue bandeira da Palestina diante de militares de Israel (Ammar Awad/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 06h15.

Brasília – As autoridades palestinas apelaram à comunidade internacional para que responsabilize Israel por crimes de guerra, atos de terrorismo de Estado e violações sistemáticas dos direitos humanos. Também foram encaminhados apelos ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que tome providências. A questão das negociações de paz no Oriente Médio tem sido conduzida pela Rússia, os Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas.

O apelo baseia-se na retomada da construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após a aprovação do status de Estado observador para a Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU).

Vários países, inclusive o Brasil, condenaram a iniciativa do governo de Israel de construir 3 mil casas na região denominada E1 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. O Ministério das Relações Exteriores chamou ontem (4) o embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, para protestar contra os assentamentos.

Na região E1, de acordo com as autoridades de Israel, devem ser unidas as colônias de Jerusalém Oriental e Maale Adumín, impedindo a continuidade territorial da Cisjordânia e tornando inviável a definição de um Estado da Palestina - de forma contínua.

Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseGuerrasIsraelPalestinaTerrorismo

Mais de Mundo

Jovens da Venezuela se preparam para sua primeira eleição

Trump retoma campanha contra um Biden enfraquecido

Programa espacial soviético colecionou pioneirismos e heróis e foi abalado por disputas internas

Há comida nos mercados, mas ninguém tem dinheiro para comprar, diz candidata barrada na Venezuela

Mais na Exame