Palestina rejeita negociações de paz sem fronteiras pré-1967
Posição parece contradizer as esperanças dos EUA de reunir o negociadores nos próximos dias, para retomar rapidamente processo de paz paralisado
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 09h14.
Ramallah - Os palestinos minimizaram nesta segunda-feira a importância de uma reunião a ser realizada em breve em Washington com um representante de Israel, argumentando que as negociações formais só poderão começar quando certas condições foram cumpridas.
A posição palestina parece contradizer as esperanças norte-americanas de reunir o negociador palestino Saeb Erekat e a israelense Tzipi Livni nos próximos dias, para retomar rapidamente um processo de paz paralisado há três anos por causa dos assentamentos de Israel na Cisjordânia ocupada.
Em outro revés para essa reunião, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, planeja solicitar aprovação ministerial prévia para uma eventual negociação, que foi anunciada na sexta-feira pelo secretário norte-americano de Estado, John Kerry.
Na ocasião, Kerry - que passou os últimos meses envolvido em uma intensa e discreta negociação - previu que Erekat e Livni iriam a Washington para "iniciar as conversas preliminares dentro de mais ou menos uma semana".
Mas isso parece improvável, pois Netanyahu prefere esperar uma reunião do seu gabinete completo, em 28 de julho, ou possivelmente uma sessão prévia com um gabinete de segurança mais reduzido.
"Parece que as negociações vão começar só na semana que vem, não nesta semana", disse uma fonte oficial israelense na noite de domingo, revelando os planos de Netanyahu para conquistar ministros recalcitrantes. Muitos aliados direitistas do governo haviam recebido a iniciativa diplomática com ceticismo.
Netanyahu diz que as discussões devem ocorrer sem "pré-condições", especialmente com relação às fronteiras do eventual Estado palestino a ser instalado na Cisjordânia e Faixa de Gaza, territórios capturados por Israel numa guerra em 1967.
Já os palestinos insistem que o respeito às fronteiras pré-67 deve ser a base de quaisquer negociações.
Nabil Abu Rdaineh, porta-voz do governo palestino, disse que Erekat ainda não foi oficialmente convidado para ir a Washington, e que, quando for, sua primeira tarefa será determinar o escopo de futuras negociações.
"Se chegarem a um acordo sobre os detalhes, em concordância com as existências palestinas, então o lançamento de negociações será anunciado", disse Abu Rdaineh à Reuters nesta segunda-feira.
Ramallah - Os palestinos minimizaram nesta segunda-feira a importância de uma reunião a ser realizada em breve em Washington com um representante de Israel, argumentando que as negociações formais só poderão começar quando certas condições foram cumpridas.
A posição palestina parece contradizer as esperanças norte-americanas de reunir o negociador palestino Saeb Erekat e a israelense Tzipi Livni nos próximos dias, para retomar rapidamente um processo de paz paralisado há três anos por causa dos assentamentos de Israel na Cisjordânia ocupada.
Em outro revés para essa reunião, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, planeja solicitar aprovação ministerial prévia para uma eventual negociação, que foi anunciada na sexta-feira pelo secretário norte-americano de Estado, John Kerry.
Na ocasião, Kerry - que passou os últimos meses envolvido em uma intensa e discreta negociação - previu que Erekat e Livni iriam a Washington para "iniciar as conversas preliminares dentro de mais ou menos uma semana".
Mas isso parece improvável, pois Netanyahu prefere esperar uma reunião do seu gabinete completo, em 28 de julho, ou possivelmente uma sessão prévia com um gabinete de segurança mais reduzido.
"Parece que as negociações vão começar só na semana que vem, não nesta semana", disse uma fonte oficial israelense na noite de domingo, revelando os planos de Netanyahu para conquistar ministros recalcitrantes. Muitos aliados direitistas do governo haviam recebido a iniciativa diplomática com ceticismo.
Netanyahu diz que as discussões devem ocorrer sem "pré-condições", especialmente com relação às fronteiras do eventual Estado palestino a ser instalado na Cisjordânia e Faixa de Gaza, territórios capturados por Israel numa guerra em 1967.
Já os palestinos insistem que o respeito às fronteiras pré-67 deve ser a base de quaisquer negociações.
Nabil Abu Rdaineh, porta-voz do governo palestino, disse que Erekat ainda não foi oficialmente convidado para ir a Washington, e que, quando for, sua primeira tarefa será determinar o escopo de futuras negociações.
"Se chegarem a um acordo sobre os detalhes, em concordância com as existências palestinas, então o lançamento de negociações será anunciado", disse Abu Rdaineh à Reuters nesta segunda-feira.