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Países estrangeiros não abandonarão Afeganistão, diz Cameron

O premiê britânico disse ao novo presidente do Afeganistão que a comunidade internacional não abandonará o país

O presidente afegão Ashraf Ghani (d) cumprimenta o premiê britânico David Cameron (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 09h43.

Nova Deli - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, disse nesta sexta-feira em Cabul ao novo presidente do Afeganistão , Ashraf Gani, que a comunidade internacional não abandonará o país asiático até ele se tornar estável e forte.

"Todos compartilhamos um objetivo comum, que é um Afeganistão mais seguro, estável e próspero", afirmou Cameron em entrevista coletiva ao lado de Gani.

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O Reino Unido é um "parceiro forte e um bom amigo" do Afeganistão, disse o primeiro-ministro.

Cameron chegou nesta manhã na capital afegã para uma viagem surpresa e se tornou o primeiro líder internacional a se encontrar com Gani, que tomou posse na segunda-feira.

"O povo do Afeganistão merece um governo efetivo e legítimo e que construa um futuro melhor para eles e suas famílias", disse Cameron.

Por sua parte, Gani afirmou que o mais importante para seu país é a estabilidade e a segurança.

"Há soluções para trazer a paz e a estabilidade ao Afeganistão", afirmou o novo líder afegão, que trabalhou no Banco Mundial como analista de países em desenvolvimento.

Gani chegou ao poder após controvertidas eleições, entre acusações de fraude por parte de seu rival, Abdullah Abdullah.

Após a intervenção dos Estados Unidos, ambos os candidatos chegaram a um acordo para uma auditoria dos votos e a criação de um governo de união nacional.

Assim, Abdullah ocupa o cargo de chefe executivo, abaixo da autoridade de Gani.

O Afeganistão atravessa um de seus períodos mais sangrentos depois que no ano passado as forças locais tornaram-se responsáveis pela segurança local após a retirada paulatina da Isaf, que culminará definitivamente no final de 2014.

Desde a posse do novo presidente afegão os talibãs cometeram três atentados suicidas em Cabul, que mataram 10 pessoas, a maioria militares.

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