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Otan aprova plano de operações no Afeganistão

Plano de operações para a missão de formação, assessoria e assistência das forças de segurança afegãs deve iniciar em 2015

Anders Fogh Rasmussen: "Hoje aprovamos um detalhado plano operacional para essa nova missão, chamada "Apoio Decidido" (Thomas Trutschel/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 16h00.

Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da Otan aprovaram nesta quarta-feira o plano de operações para a missão de formação, assessoria e assistência das forças de segurança afegãs que deve iniciar em 2015, para o que ainda necessita receber a autorização legal de Cabul.

"Hoje aprovamos um detalhado plano operacional para essa nova missão, chamada "Apoio Decidido". Mas corresponde aos afegãos dar o próximo passo", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, ao término da reunião ministerial em Bruxelas.

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A Otan espera iniciar a nova missão no Afeganistão no início de 2015, quando conclua a retirada de sua operação internacional de combate nesse país, a Isaf, no final deste ano.

Para isso, Rasmussen pediu que o novo governo afegão que resulte do processo eleitoral no país 'assine em breve' os acordos de segurança necessários, a fim de contar com um marco legal para o envio de tropas estrangeiras a seu território além de 2014.

Concretamente, se trata do pacto bilateral de segurança negociado entre Afeganistão e Estados Unidos, que abriria a porta para a assinatura um acordo de status das forças da Otan no país asiático.

O secretário-geral aliado lembrou que os candidatos presidenciais, Abdullah Abdullah e Ashraf Gani, são favoráveis a assinar esses acordos pendentes.

Além disso, os ministros aliados reiteraram hoje 'seu compromisso de proporcionar financiamento' para respaldar às tropas afegãs, destacou Rasmussen, que não deu detalhes sobre os montantes que cada país está disposto a fornecer.

"As autoridades afegãs também devem cumprir seu compromisso de lutar contra a corrupção e contribuir para aumentar o financiamento de suas próprias forças", comentou o político dinamarquês.

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