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Oregon é o quarto estado a legalizar consumo de maconha

Com cerca de 4 milhões de habitantes, o Oregon, tem forte tradição progressista


	Os partidários da legalização, em Oregon, venceram com 56% dos votos, frente a 44% dos que eram contrários à medida
 (Gilles Mingasson/Getty Images)

Os partidários da legalização, em Oregon, venceram com 56% dos votos, frente a 44% dos que eram contrários à medida (Gilles Mingasson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 08h24.

Washington - O estado do Oregon, no noroeste dos Estados Unidos, se transformou nesta quarta-feira no quarto estado do país em que o consumo recreativo da maconha é permitido, com a entrada em vigor da medida aprovada diretamente pelos eleitores em novembro do ano passado.

Com cerca de 4 milhões de habitantes, o Oregon, que tem forte tradição progressista, se juntou ao vizinho Washington, ao Colorado e ao Alasca, como os estados onde o cultivo e a posse de plantas de maconha são legais.

A partir de hoje, qualquer pessoa maior de 21 anos pode possuir legalmente até oito onças (227 gramas) de maconha, fumá-la em sua casa ou em locais privados, compartilhá-la com outras pessoas e cultivar um total de quatro plantas para uso pessoal.

O ato de fumar em locais públicos continua sendo ilegal, e a venda de maconha não será regulamentada no estado até o ano que vem, quando está previsto que a prática seja aprovada pela Comissão de Controle de Licores do Oregon.

No dia 4 de novembro de 2014, o mesmo dia em que ocorreram as eleições legislativas nos EUA, os eleitores do Oregon votaram a favor da Medida 91, que legalizava a posse, o cultivo e a venda de maconha.

Os partidários da legalização venceram com 56% dos votos, frente a 44% dos que eram contrários à medida.

Todos os territórios dos EUA que legalizaram o uso recreativo da maconha também o fizeram através de votação popular, incluindo o Distrito de Columbia, onde fica a capital federal, Washington.

No caso do Distrito de Columbia, os eleitores aprovaram sua legalização no dia 4 de novembro e a prefeita permitiu a entrada em vigor da medida no dia 26 de fevereiro deste ano, apesar da oposição do Congresso, que tem jurisdição sobre o distrito. 

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